O mausoléu do chamado “guardião da porta do deus Amon”, que data da XVIII dinastia faraónica (1554-1304 a.C.), foi descoberto na cidade de Luxor, anunciou esta terça-feira o ministro egípcio das Antiguidades, Mamduh al-Dmati.
A descoberta foi feita por arqueólogos norte-americanos que realizavam escavações na zona de Al-Qarna, em Luxor, a cerca de 600 quilómetros ao sul do Cairo.
O túmulo, que pertence a uma pessoa identificada como Amenhoteb, tem a forma da letra T e as paredes internas da cripta estão ornamentadas com relevos policromados que representam o falecido e a sua esposa em frente de uma mesa de oferendas.
Por sua parte, o diretor-geral de Antiguidades do Alto Egito, Sultan Aid, disse que a tumba foi danificada premeditadamente, durante a revolução religiosa que aconteceu durante o período do faraó Akenaton, concluiu o responsável egípcio.
Akenaton, ou Aquenáton, conhecido também como Amenófis IV, foi um dos faraós mais importantes do Novo Império (1539-1075 a.C.), por ter sido o primeiro monarca a instituir o monoteísmo com o deus Aton.
/Lusa
