José Dias Fernandes, deputado eleito do Chega pelo círculo da Europa, foi expulso de França duas vezes, na década de 1970, por ser imigrante ilegal. Recentemente, numa entrevista a um jornal luso-francês mostrou-se solidário com os imigrantes ilegais, confessando que ajudou “centenas” em França.
Pela primeira vez, o Chega conseguiu eleger deputados do círculo eleitoral do Estrangeiro: um na Europa; outro Fora da Europa.
No caso da eleição no Velho Continente, o Chega beneficiou, sobretudo, de uma “grande vitória” na Suíça.
O partido liderado por André Ventura é conhecido pelas políticas anti-imigração, defendendo, por exemplo, que os imigrantes ilegais devem ficar impedidos de entrar no país durante um período de cinco anos.
Curiosamente, José Dias Fernandes, o deputado eleito do Chega pela Europa, foi imigrante ilegal em França e expulso daquele país duas vezes, por não ter autorização de residência.
Como nota o Público, na edição desta quinta-feira, se a lei que o Chega defende fosse válida em França, o novo deputado do partido não poderia ter regressado tão depressa ao país, onde é imigrante desde a década de 1970.
Recentemente, numa entrevista ao LusoJornal, José Dias Fernandes contou as suas “peripécias” e mostrou-se solidário com os imigrantes que, mesmo que de forma ilegal, procuram melhores condições de vida noutro país.
“Tentei Andorra e voltei para França e fui expulso novamente. Voltei em 1978, outra vez, e quando passou a François Mitterrand [Presidente socialista], tive ocasião de fazer os papéis e ficar legalizado”, disse.
O deputado confessou ainda que ajudou “centenas” de imigrantes ilegais portugueses em França: “Só se faziam papéis a quem fosse empresário. Como eu decidia quem ia trabalhar como subempreiteiro, ajudei muito português a criar a sua empresa e a dar trabalho. Sei as dificuldades do imigrante comum“.
O Chega foi o partido mais votado pelos portugueses residentes no estrangeiro.
Na Europa, o Chega venceu, após ter registado uma votação massiva na Suíça, onde o partido recolheu 33% dos votos.
Paulo Pisco, cabeça-de-lista pelo PS para o círculo da Europa, reúne, foi reeleito, juntando-se a José Dias Fernandes.
No círculo Fora da Europa, o PSD fez eleger o seu cabeça de lista, o antigo secretário de Estado das Comunidades, José Cesário. O segundo mandato foi conquistado pelo cabeça de lista do Chega, Manuel Magno.
Encerradas as contagens e atribuídos os mandatos dos círculos Europa e Fora da Europa, a AD vê confirmada vitória nas eleições, com 80 deputados, enquanto o PS soma 78. Com os dois mandatos conquistados nestes círculos, o Chega fez eleger 50 deputados.
Em 1970 fugia-se de Portugal para não ir à guerra e à ditadura… Passaram 54 anos, era outro contexto!
Do que a Esquerdalha se foi lembrar, um homem que em 1970 fugiu da Guerra Colonial, foi ilegalmente para Franca, e que ajudou centenas de Portugueses!!!, e entre tanto, veneram assaltantes de Bancos que tambem fugiram da Guerra Colonial…, sendo assim, sera que o Nabeiro, que ajudou centenas de Portugues, e considerado um criminoso CONTRABANDISTA????!!!!!!!, e mais, desde quando e que o CHEGA defendeu a nao entrada em Portugal de refugiados de guerra????, que eu saiba, o CHEGA e a favor da protecao dos refugiados de Guerra, nao confundir com refugiados ECONOMICOS, ao contrario do PCP que tem feito a vida negra aos refugiados Ukranianos!!!!, Guerra, e Guerra, qualquer refugiado de Guerra e bem vindo em Portugal, isto sao os principios defendidos pelo CHEGA.
Oh ex-Lenine, pena foi o senhor ter fugido clandestino para França em 1979. Havia guerra e ditadura?