A aprovação das pensões de velhice está a demorar mais 31 dias, em média. O número de pedidos pendentes aumentou 21%.
Quem se reformou em 2022, devido à sua idade, esperou mais tempo do que os pensionistas anteriores para começar a receber a sua pensão.
Os números do Instituto da Segurança Social do ano passado, citados no Jornal de Negócios, mostram essa demora.
Em média, a Segurança Social demorou mais 31 dias a aprovar pensões de velhice, no ano passado.
Em 2021, cada processo de pensão de velhice demorava, em média, 120 dias até ser decidido; no ano passado a espera passou a ser de 151 dias. Ou seja, era de quatro meses, passou para cinco meses.
Nos casos de invalidez e de sobrevivência a espera passou a ser menor: 143 dias (menos 12) na invalidez e 51 dias (menos 13) na sobrevivência.
Também em 2022, o número de pedidos pendentes aumentou 20,8% no caso de pensões de velhice e 24,7% nas reformas por invalidez.
O único número que melhorou neste aspecto foi a descida de 26,8% dos processos pendentes por sobrevivência.
O próprio relatório da Segurança Social (que não apresenta qualquer número concreto, apenas percentagens) aponta um possível motivo para esta demora: menos trabalhadores no ano passado, faltam recursos humanos.
O documento reforça que há grandes atrasos nas pensões unificadas (com descontos para a Segurança Social e na Caixa Geral de Depósitos) ou com carreira no estrangeiro.