Mais um projeto DARPA: caminhos de ferro na Lua

Dennis Davidson / NASA / Wikimedia

Conceito artístico de uma base lunar.

A Defense Advanced Research Projects Agency (DARPA) voltou a olhar para o céu, desta vez fixando a sua atenção na Lua.

A DARPA, o braço de pesquisa e desenvolvimento do Pentágono, apresentou mais um projeto futurista.

A agência de defesa norte-americana, que desenvolveu nos anos 70 a Arpanet, rede pioneira precursora da Internet que hoje conhecemos, recorreu agora à experiência do gigante da defesa Northrop Grumman para traçar o rumo do que poderia ser uma rede ferroviária lunar.

Esta iniciativa é apenas uma faceta do 10-year Lunar Architecture (LunA-10) da DARPA, um esforço visionário que se estende por uma década com o objetivo ambicioso de estabelecer uma presença humana permanente na Lua e de fomentar uma economia lunar florescente.

O conceito de um caminho de ferro lunar pode parecer ficção científica, mas sublinha a enigmática atenção que o Departamento de Defesa dos Estados Unidos está a dar às atividades lunares.

Com a Northrop Grumman ao leme, o projeto visa lançar as bases para uma rede de transportes capaz de transportar seres humanos, abastecimentos e recursos através do terreno lunar, abrindo caminho para uma economia espacial florescente que transcende as fronteiras nacionais.

Citado pelo The Debrief, Chris Adams, vice-presidente e diretor-geral dos Sistemas Espaciais Estratégicos da Northrop Grumman, diz que este investimento anuncia uma nova era de inovação tecnológica, impulsionando-nos para a realização de um ecossistema espacial sustentável.

À medida que a DARPA lidera iniciativas como o 10-year Lunar Architecture e o programa Demonstration Rocket for Agile Cislunar Operations (DRACO), abundam as perguntas sobre os verdadeiros motivos da agência e as potenciais ramificações das suas ambições lunares.

As diretivas estratégicas da DARPA enfatizam o estabelecimento de uma “economia lunar próspera” e o cultivo de uma “estrutura lunar civil” para exploração comercial.

Michael “Orbit” Nayak, gestor de programas da DARPA, prevê um futuro em que a Lua sirva como uma extensão económica dos Estados Unidos, fomentando uma atividade comercial generalizada e a inovação tecnológica na próxima década.

ZAP //

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