Internacional brasileiro vai defrontar o River Plate e apareceu com uma camisola do Boca Juniors. Poderá ter quebrado as regras da Conmebol.
River Plate e São Paulo vão entrar em campo na próxima madrugada, para um “jogo grande” da fase de grupos da Taça dos Libertadores. E um jogo que pode ditar o afastamento precoce da equipa brasileira: neste Grupo D, liderado pela LDU Quito (12 pontos), o River está no segundo lugar com sete pontos, mais três do que o São Paulo; se os argentinos ganharem, apuram-se para a próxima fase e eliminam já o adversário.
A comitiva brasileira treinou nas instalações do grande rival do River, o Boca Juniors. E, nesse contexto, Daniel Alves publicou uma fotografia que originou protestos provenientes de dois lados: dos adeptos do River e das pessoas mais atentas às indicações dadas pela Conmebol por causa do novo coronavírus.
O ex-jogador do Barcelona recebeu uma camisola número 10 do Boca Juniors, com a presença de duas figuras de outros tempos do Boca, Marcelo Delgado e Raúl Cascini, que agora pertencem à estrutura diretiva do clube.
“Com todo o meu respeito por todos os 10 do Boca e pelo Carlitos Tévez, que a veste agora, muito obrigado pelo carinho e pelo respeito de sempre. É uma honra ter esta camisola na minha coleção”, escreveu o lateral no Twitter.
Os seguidores do River Plate não terão achado muita piada à atitude do internacional brasileiro, pouco mais de 24 horas antes do jogo. O jogador do São Paulo pode estar de saída do clube paulista e um dos destinos apontados é, precisamente, o Boca Juniors. Uma possibilidade que volta a ser comentada, na véspera do encontro com o River.
Outros protestos públicos surgiram por causa do coronavírus, com adeptos a acusarem o brasileiro de não seguir as indicações da federação sul-americana de futebol, a Conmebol, sobre o novo coronavírus. A Conmebol anunciou que os treinos das equipas participantes nas provas continentais não devem ter a presença de pessoas exteriores ao clube em causa, embora não proíba essas visitas de terceiros.