O Governo de Cuba considerou “injustificada” a expulsão dos dois diplomatas, acusados pelos Estados Unidos de “atividades que comprometem a segurança nacional”.
O Governo de Cuba considerou esta quinta-feira “injustificada” a expulsão de dois dos seus diplomatas nas Nações Unidas, acusados pelos Estados Unidos de “atividades que comprometem a segurança nacional”.
“Considero categoricamente injustificada a expulsão de dois funcionários da missão permanente de Cuba nas Nações Unidas e o aperto das restrições de movimentos aos diplomatas e suas famílias”, escreveu Bruno Rodriguez, ministro dos Negócios Estrangeiros de Cuba, no Twitter.
O chefe da diplomacia cubana considera uma “calúnia vulgar” a imputação de que executaram atos incompatíveis com o seu estatuto diplomático. “Tem como objetivo provocar uma escalada diplomática que leva ao encerramento de embaixadas, reforce ainda mais o bloqueio e criar tensões entre os dois países”, acrescentou.
Os Estados Unidos anunciaram esta quinta-feira a expulsão de dois diplomatas cubanos na ONU, acusados pelos Estados Unidos de “atividades que comprometem a segurança nacional”.
Os dois diplomatas da delegação cubana nas Nações Unidas ficam agora impedidos de deixar o bairro de Manhattan, no centro de Nova Iorque, onde se encontra a sede da organização, disse Morgan Ortagus, porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, também no Twitter.
As identidades dos diplomatas e os seus cargos não foram revelados, nem foi esclarecido o tipo de ameaça que representam. A expulsão acontece no momento em que decorre uma sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas (entre 17 e 30 de setembro).
O Governo norte-americano tem aumentado a pressão sobre Cuba, nos últimos meses, implementando novas sanções contra o regime cubano como represália pelo apoio ao Governo venezuelano do Presidente eleito, Nicolas Maduro.
ZAP // Lusa