Nem português, nem genovês. Investigação que demorou 22 anos revela a nacionalidade do explorador. O ADN foi essencial.
Cristóvão Colombo, que terá sido o primeiro explorador a liderar uma frota europeia a chegar à América, morreu há mais de 500 anos. E muitas dúvidas persistem desde essa altura sobre o navegador.
Colombo seria de Génova (hoje Itália), segundo muitos historiadores. Outros alegam que era português. Ou grego, ou irlandês, ou sueco.
Nada disso. Afinal, era espanhol. E judeu. A revelação surgiu na noite passada, num documentário publicado na TVE.
Colombo ADN, a sua verdadeira origem é o nome do trabalho que mostra os resultados de uma investigação que começou em 2002. Sim, a pesquisa demorou 22 anos.
A investigação liderada pelo especialista forense e catedrático da Universidade de Granada, José Antonio Lorente, examinou centenas de ossos e documentos – com ajuda essencial de ADN, como se percebe pelo nome do documentário.
Numa primeira fase, foi preciso encontrar os restos mortais de Cristóvão Colombo. Havia dúvida se estaria em Espanha (Sevilha) ou República Dominicana. Mas as análises aos ossos do seu filho, Fernando Colombo, foram centrais para confirmar que estão em Sevilha. Havia correspondência.
Essa análise ao filho, nomeadamente ao ADN, permitiram verificam que Fernando Colombo tinha origem judia. E foi possível localizar a nível geográfico: Mediterrâneo Ocidental, segundo Lorente, mais concretamente o “arco mediterrânico espanhol“, porque não há outra hipótese realista.
Em relação ao local de nascimento, havia até aqui 25 origens possíveis. Mas os resultados ADN descartam quase todos; e descartam mesmo a possibilidade de ser de Génova.
E aqui entra novamente a parte de ser judeu. Porque todos os maiores historiadores italianos asseguravam que Colombo, sendo de Génova (onde não havia nenhum judeu no século XV), não podia ser judeu. Mas como não nasceu em Génova…
As cartas escritas pelo próprio navegador estão todas escritas em castelhano. Não há nem uma palavra com “toque” italiano.
Além disso, os “Colombo” italianos que foram analisados não têm qualquer semelhança genética com Cristóvão.
A investigação demonstra que o navegador nunca deixou qualquer referência à sua origem e ao seu local de nascimento.
E tinha um motivo para isso: sendo judeu, tinha que se esconder, perante uma realidade dominada por cristãos católicos. Aliás, fugiu para Lisboa e terá sido por causa disso.
Até porque em 1492 foi publicado um ultimato: um judeu, ou convertia-se ao cristianismo, ou era expulso de qualquer território católico. Cristóvão Colombo passou a vida a fingir que era cristão, católico, apostólico e romano.
Foi precisamente com influência de muitos judeus (alguns convertidos) que chegou ao rei português D. João II para tentar navegar rumo à Índia.
Mas o ADN mostra que o navegador também mentiu noutro aspecto: Cristóvão Colombo disse que Diego era seu irmão, mas não era. Os cromossomas não coincidem. Seria um primo de segundo grau, provavelmente.
Estas descobertas foram reveladas no dia 12 de Outubro de 2024. A chegada à América aconteceu no dia 12 de Outubro de 1492.
Quanto mais tempo passa, mais difícil é encontrar provas históricas…. Parece que com o passar do tempo se tornam mais fácil criar teorias…. Um dia deste alegam que não existe portugueses e todos os feitos dos portugueses na verdade pertencem aos espanholes
Os primeiros europeus que chegaram ao continente americano do norte foram os Vikings, e não Cristovão Colombo como o artigo começa. É de vincar que foi 500 anos antes de Cristovão Colombo lá chegar!
Hoje sabe-se que os vikings estiveram na américa devido a alguns vestigios arqueologicos. Mas tal nunca ficou docomentado por eles e muito menos se pensou que estariam num novo continente. Talvez porque provavelmente os vikings que chegaram à América não tiveram como voltar. Expedições organizadas para atravessar o Atlantico, embora pensando que iam chegar à India, foram feitas pela primeira vez por Portugal (para a América do Sul) e por Espanha (para a América do Norte), no fim do séc. XV, respectivamente em 1500 e em 1492.
Há bastante ficção em tudo isto e reiteradas tentativas de reescrever a História segundo a conveniência de cada país.
Tretas dos castelhanos. Colombo era de facto judeu, mas português, do Alentejo. Razão pela qual deu o nome de Cuba – povoação alentejana – à ilha que tem esse nome. O que já foi há anos provado por Mascarenhas Barreto. Mas vá lá, deixaram de o considerar Genovês…
A um bom documentário no YouTube que explica que ele é Português e que era um espião na coroa espanhola.
https://youtu.be/huXIjtmbSiA?si=U-v0hRZAgYmTcZya
Nem Colombo nem Columbus
Manuel Rosa, depois de 26 anos de investigação demonstra que Colon era o filho de Ladislao III da Polonia, refugiado na ilha de Porto Santo, depois de uma vergonhosa derrota contra os Turcos.
Ladislao terá casado com Filipa Paes, filha de Zarco e deles nasceu Colon que acabou sendo um infiltrado na corte dos reis Católicos ao serviço de D. João II,. Colon terá estado no Canadá bem antes de aportar à América e no Brazil antes de Pedro Alvares Cabral. Daí o meridiano escolhido para o Tratado de Tordesilhas.. Vale a pena ler o trabalho de Manuel da Silva Rosa.
Ladislau III ou Władysław III:
“Władysław had no children and did not marry. Contemporary sources suggest that he was homosexual. (wikipedia.org/wiki/Władysław_III_of_Poland)”
Leia-se o que Mascarenhas Barreto escreveu sobre quem era Cristovão Colombo.
Ladislao III foi dado como morto na batalha e escondeu a sua identidade de todos menos de D. João II, segundo o que conta Manuel Rosa. Não deixa de ser curioso com a História se vai reescrevendo. Ainda hoje é assim.
E agora o que vão fazer à estatua de Colombo em Génova?
Seria muito triste se meia de ignorantes a destruíssem por causa do “racismo”.
Tanta asneira e especulação de café vai por aqui. O que leio neste texto é apenas que Colombo tinha genes canaanitas, tal como muito boa gente, como eu evidencio no meu estudo cromosómico. Não tem interesse,a não ser no caso de reaparecimento da ideologia nazi. As histórias aqui avançadas sobre os vikings ( navegadores ao acaso sem participação na expansão dos descobrimentos ) e sobre a necessidade de destruir estátuas italianas são manifestações de parolismo bacoco ( os genovezes foram navegadores fundamentais integrados nas expedições henriquinas e post-henriquinas.
Estes estudos de potativos cientistas espanhois cheiram a burla ea falsidade cientifica por todos os lados.