As autoridades cubanas estão a incentivar o uso da “tração animal”, com cavalos, bois e outros, no transporte e na agricultura, devido à escassez de combustível decorrente da interrupção parcial dos envios de combustível da Venezuela.
Face à grave crise energética no país, José Ramón Machado Ventura, número dois do Partido Comunista de Cuba e ex-vice-Presidente do país, defendeu “a variante inevitável da tração animal” para garantir a produção agrícola e aliviar os efeitos do défice energético, noticiou na quinta-feira o Granma, citado pela agência Lusa.
O político de 88 anos referiu-se especificamente ao uso de bois e cavalos – com as suas respetivas “carroças” – para transportar trabalhadores e produtos agrícolas locais, além de usar menos fertilizantes contribuindo para uma economia de recursos.
Segundo a agência estatal ACN, o Presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, visitou esta semana a província oriental de Granma, onde elogiou “as experiências positivas, como o uso de meios de tração animal em diferentes atividades”.
Cuba enfrenta atualmente a pior crise energética desde os anos 90, ao ver interrompido parcialmente os envios de petróleo da Venezuela, algo que o Governo cubano atribui ao ressurgimento do embargo norte-americano e às restrições do Governo de Donald Trump ao petróleo venezuelano.
O último navio com combustível chegou à ilha no sábado e não está previsto que chegue outro até outubro, o que está a provocar restrições no transporte e nas atividades industriais no país, além de gerar receios de possíveis cortes de energia, embora o Governo assegure que é uma “situação conjuntural” cuja solução virá no próximo mês.
Nos últimos dias, o termo “tração animal” tem estado omnipresente na boca dos líderes cubanos assim como na imprensa oficial, na tentativa de conscientizar, especialmente no meio rural, a necessidade de economizar combustível num momento delicado para o país.
O gasóleo é a principal fonte de produção de eletricidade na ilha, bem como o combustível que move máquinas agrícolas, veículos industriais, coletivos e de carga e a maioria dos carros particulares.
Cuba não tem nenhuma significante atividade econômica, agrícola, científica, comercial, mineral, etc. Afora fazer grandes negociatas, como a DOAÇÃO de dezenas bilhões de dólares do BNDES, país algum precisa de Cuba, para nada.
Após as grandes negociatas, o maior negócio de Cuba é a produção de açúcar, que perde em tamanho, para aquela do nosso Estado de Alagoas. Todo o PIB de Cuba não chega a um quarto do PIB da cidade de Santiago, no Chile.
Dei-me um aliado de Cuba e eu lhe darei um país pobre e uma cleptocracia. Exemplos: Coreia do Norte, Venezuela, etc.
Há quase 100 anos atrás, o escritor português Fernando Pessoa (1888 – 1935) escreveu: “O comunismo não é um sistema: é um dogmatismo sem sistema — o dogmatismo informe da brutalidade e da dissolução. Se o que há de lixo moral e mental em todos os cérebros pudesse ser varrido e reunido, e com ele se formar uma figura gigantesca, tal seria a figura do comunismo, inimigo supremo da liberdade e da humanidade, como o é tudo quanto dorme nos baixos instintos que se escondem em cada um de nós.” > http://conservadores.com.br/o-anticomunismo-de-fernando-pessoa/