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Com 3 euros na mão, que lanche as crianças escolhem?

(dr) Pexels

Investigadores descobriram que algumas crianças do ensino básico prestam mesmo atenção aos preços dos seus snacks favoritos.

O estudo evidencia os diferentes comportamentos que as crianças têm quando compram guloseimas, num país (Alemanha) onde o poder de compra das crianças entre os seis e os 12 anos é superior a dois mil milhões de euros.

A pesquisa também apontou para preocupações com a saúde, dado que, na Alemanha (o estudo foi elaborado por especialistas da Universidade de Bonn), uma em cada sete crianças tem excesso de peso e doenças como diabetes e condições cardiovasculares estão a aumentar entre os jovens.

O estudo envolveu 120 alunos do ensino básico entre os sete e os 10 anos. Os participantes foram questionados sobre os seus lanches favoritos e o seu conhecimento nutricional atual. Além disso, foi-lhes feito um teste simples que media a sua compreensão de tamanhos e quantidades.

Após o teste, as crianças receberam 3 euros para comprar um lanche à escolha entre um biscoito de chocolate não saudável (que custava 60 cêntimos), um pacote de polpa de fruta ligeiramente mais saudável (1 euro) e fatias de maçã saudáveis (1,40 euros).

Pormenor: cada lanche vinha dentro, ou de uma embalagem do McDonald’s, ou de um fabricante desconhecido.

Os resultados mostraram uma grande variedade nas escolhas das crianças.

Em geral, dividiram-se em três grupos, resume o Study Finds: aqueles que adoravam biscoitos e estavam dispostos a pagar mais por eles; aqueles que tomavam decisões com base principalmente no preço; e aqueles que, sem entender bem o conceito de preço, optavam muitas vezes pela polpa de fruta.

Os lanches que vinham em embalagens do McDonald’s não foram os mais populares. As crianças até estavam menos dispostas a pagar mais por esses lanches; talvez porque McDonald’s não está associado a biscoitos ou maçã.

No geral, a pesquisa indica que mudar os hábitos de consumo das crianças não é uma tarefa fácil, devido à diversidade de comportamentos. Para lutar contra a obesidade a uma escala generalizada, quantas mais estratégias, melhor.

ZAP //

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