Um estudo sobre memória está em andamento para saber quando e como as pessoas pararam de acreditar no Pai Natal. Os resultados finais serão divulgados em 2019.
Chris Boyle, da Universidade de Exeter, no Reino Unido, está a perguntar às pessoas em todo o mundo sobre a sua a relação com o Pai Natal. Até agora, cerca de 1,2 mil já responderam no site do projeto.
Em média, os entrevistados tinham oito anos de idade quando descobriram que o Pai Natal era um mito.
“Foi fascinante ouvir porque é que as pessoas começaram a perceber que o Pai Natal é fictício. A causa principal são as ações acidentais ou deliberadas dos pais, mas algumas crianças começaram a juntar as peças à medida que envelheciam”, disse Boyle. “Durante os últimos dois anos, fiquei impressionado com a forma como as pessoas foram afetadas pela falta de confiança quando descobriram que Pai Natal não era real.”
Até o momento, 30% dos participantes declararam que a sua confiança em adultos foi afetada com a descoberta. Além disso, 15% descreveram que se se sentiram traídos pelos seus pais ao saber da mentira e 10% ficaram zangados. Ainda assim, 65% admitiram que fingiram acreditar no Pai Natal para não pôr em risco a oferta de presentes.
Em relação aos adultos, 72% dos pais ou responsáveis afirmaram que ficavam felizes em contar aos pequenos que o Pai Natal existia, e 31% mentiram quando as crianças expressaram dúvidas.
Entre os motivos pelos quais as crianças deixaram de acreditar no Pai Natal estão acontecimentos no quais os “pais fizeram barulho ao esconder o presente”, “encontrar o presente escondido antes da noite de Natal”, e até alguns pensamentos mais profundos – “é impossível entregar tantos presentes em todo o mundo numa única noite”.
ZAP // IFL Science