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Criado catalisador que permitirá produzir carros a hidrogénio mais baratos e sustentáveis

Universidade de Copenhaga

Investigadores da Universidade de Copenhaga, Dinamarca, criaram um catalisador que pode ser utilizado para produzir veículos movidos a hidrogénio mais baratos e sustentáveis, foi esta segunda-feira anunciado.

Numa informação da Universidade diz-se que os veículos a hidrogénio podem em breve tornar-se uma norma em todo o mundo, substituindo os muitos milhões de carros que circulam hoje, muito poucos a funcionar a hidrogénio.

No documento afirma-se que os veículos movidos a hidrogénio são raros, nomeadamente por dependerem de uma grande quantidade de platina para servir de catalisador nas suas células de combustível – 10 vezes mais do que outro veículo normal.

“Desenvolvemos um catalisador que, em laboratório, apenas precisa de uma fração da quantidade de platina que os carros a hidrogénio precisam hoje”, disse Matthias Arenz, do Departamento de Química da Universidade, citado em comunicado.

“Estamos a aproximar-nos da mesma quantidade de platina que é necessária para um veículo convencional. Ao mesmo tempo o novo catalisador é muito mais estável do que os catalisadores utilizados nos atuais veículos movidos a hidrogénio”, continuou.

E Jan Rossmeisl, do mesmo departamento, acrescentou,: “O novo catalisador pode tornar possível a implementação de veículos a hidrogénio numa escala muito maior do que alguma vez se poderia ter conseguido no passado”.

Os investigadores dizem também que o novo catalisador não tem carbono, o que é bom porque o carbono torna os catalisadores instáveis.

Jan Rossmeisl considerou que com este avanço é possível tornar os veículos a hidrogénio mais baratos, mais sustentáveis e mais duradouros.

Os investigadores dizem que já estão em contacto com a indústria automóvel, para ver como o avanço tecnológico pode na prática ser implementado. “Estamos a discutir com a indústria a forma como este avanço pode ser implementado na prática. Portanto, as coisas parecem bastante promissoras”, disse ainda Matthias Arenz.

Os resultados da investigação foram publicados na revista científica Nature Materials.

ZAP // Lusa

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