O Governo, através da tutela setorial do Ministério das Infraestruturas e da tutela financeira do Ministério das Finanças, está a acompanhar o processo de reorganização da CP, após a fusão com a EMEF. Porém, ainda não sabe quanto vai custar.
Em declarações ao Jornal Económico, fonte oficial da CP – Comboios de Portugal disse que ainda não se sabe quanto vai custar aos cofres da empresa pública esta decisão. “O impacto financeiro só poderá ser avaliado no final”, admitiu a fonte oficial da CP. No entanto, a fonte garantiu ao mesmo jornal que “as tutelas estão a acompanhar o processo”.
De acordo com a fonte, ouvida pelo Jornal Económico, “após a fusão entre a CP e a EMEF, concretizada em 1 de janeiro de 2020, foi necessário fazer uma reestruturação da empresa”. “Esse processo de reestruturação está a meio. No final, o número de chefias será inferior ao somatório das duas empresa antes da fusão”, garante a fonte oficial da empresa liderada por Nuno Freitas.
Recorde-se que, em apenas duas reunião, a CP fez 124 nomeações, entre dirigentes de primeiro e segundo nível, consequência da fusão com a Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário (EMEF).
As nomeações tinham efeitos a partir de 1 de fevereiro. Em causa estão as direções e chefias de 18 departamentos, mas há também 13 casos de acumulação de funções. Em relação aos salários, a mesma fonte esclareceu que, por enquanto, ainda não estão definidas “eventuais alterações de níveis remuneratórios”.
No contexto da fusão das empresas CP e a EMEF, a estrutura da CP fica com um efetivo de cerca de 4.000 pessoas.
Nomeia-se e depois logo se vê, os portuguesas hão-de pagar a fatura!