Graça Freitas: “O que aconteceu com a covid-19 foi quase um milagre”

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Tiago Petinga / Lusa

Graça Freitas lembra que os infetados com covid-19, que agora já não têm de cumprir um período de isolamento obrigatório, devem continuar a adotar precauções para proteger os mais vulneráveis.

Em entrevista à TSF, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, lembra que o vírus SARS-CoV-2 não desapareceu e deixa recomendações aos infetados que agora deixam de ter de cumprir qualquer período de isolamento obrigatório.

Graça Freitas antecipa que o número de casos aumente no Inverno, tal como é costume quando o tempo é mais frio, mas realça que o impacto na resposta do Serviço Nacional de Saúde será “baixo” e que se espera um número mais baixo de internamentos, muito em parte devido à vacinação que “tem permitido controlar a doença para níveis aceitáveis”.

Mesmo assim, a responsável da Direção-Geral da Saúde diz que “se houver algum sinal de alerta estamos disponíveis para rever a estratégia em curso”.

A diretora lembra ainda que os pacientes infetados não se podem esquecer da sua “obrigação social de proteger os mais vulneráveis” apesar de poderem agora “decidir elas próprias se ficam mais isoladas”.

No âmbito da celebração dos 57 anos do Plano Nacional de Vacinação, que já garantiu a eliminação e o controlo de 13 doenças, de Graça Freitas salienta ainda que “o que aconteceu com a Covid-19 foi quase um milagre“, referindo-se à “colaboração entre a indústria farmacêutica e os governos para termos vacinas em tempo útil”.

“Vacinar é proteger, vacinar é ganhar vida” e é também “um ato de responsabilidade”, declara. “É um orgulho imenso termos as taxas que temos e os valores que temos no controlo de doenças”, remata a diretora-geral da Saúde.

ZAP //

2 Comments

  1. Pois, querida, e há dados que comprovam que o vírus está a atacar novamente, em força. O que tu fazes é esconder os números. Tu e o Costa, e o papagaio, pois, desta forma, andamos todos pelas ruas e centros comerciais, etc, sem máscaras, a gastar dinheiro que pensamos que temos…
    Publiquem os dados todos, pá, não enganem o povinho, se fizerem favor…

  2. Não há dúvida que foi um “Milagre” , sobretudo para as Funerárias, Farmacêuticas e todo o ramo industrial de produção de descartáveis , e por este andar , ainda vai sobrar para breve o mesmo “Milagre” !

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