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Covid-19 liberta Bruno Pidá, condenado a 23 anos de prisão por morte na “Noite Branca”

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Estela Silva / Lusa

Bruno “Pidá”, que foi condenado pelo homicídio de um segurança, no âmbito do processo “Noite Branca” que investigou crimes de violência e de disputa entre gangues na noite do Porto, vai sair em liberdade no seguimento do alívio de penas decidido pelo Governo por causa da pandemia de Covid-19.

A notícia é avançada pela CMTV que salienta que Bruno Pinto, mais conhecido por “Pidá”, vai sair com uma licença precária de 45 dias.

O dia em que será libertado do Estabelecimento Prisional de Coimbra, onde se encontra actualmente, ainda não é conhecido.

Depois de ter sido condenado a 23 anos de prisão, em cúmulo jurídico, pela morte do segurança Ilídio Correia, em Novembro de 2007, entre outros crimes, Bruno “Pidá” já teve direito a várias saídas precárias, surgindo nas redes sociais em imagens com a família, a divertir-se na zona da Ribeira do Porto.

Sem cúmulo jurídico, Bruno “Pidá” teria que cumprir uma pena superior a 48 anos de prisão. Além do homicídio consumado, ele foi também condenado por vários homicídios tentados e por detenção ilegal de arma, bem como por outros crimes.

Na cadeia, ele continuou a actividade criminosa, segundo foi noticiado. Terá chegado a estar em regime de segurança reforçado, isolado dos outros reclusos, na cadeia de Paços de Ferreira, depois de ter sido apanhado a vender telemóveis e outros objectos ilegais, além de ter estado envolvido em episódios de violência.

Bruno “Pidá” era, em 2007, o líder de um gangue que lançou o terror na noite do Porto. A morte do segurança Ilídio Correia surgiu nesse contexto, tendo por objectivo o controlo de espaços nocturnos da cidade.

No âmbito do processo “Noite Branca”, Pinto da Costa, presidente do FC Porto, também foi acusado por ter utilizado ilegalmente os serviços de uma empresa de segurança privada para vigiar os futebolistas profissionais.

Bruno “Pidá”, que chegou a fazer parte dos Super Dragões, foi filmado ao lado do dirigente, a fazer de “segurança”, quando ele se deslocou a tribunal, no âmbito de uma audiência do caso “Apito Dourado”.

ZAP //

9 Comments

  1. Mais uma precária de 45 Dias, quer dizer que este “artista”, terá que voltar para a choldra, para cumprir o restante dos 23 !………….a não ser que aproveite para fazer turismo com uma só ida !

  2. Caraças, o rapaz também não é assim tão mau.
    Uma pena de 48 anos sem cúmulo jurídico certamente que não é o pior que temos (acho).
    E lá está, se na cadeia também se portou mal e deu imensos problemas, pode ser que cá fora se endireite.
    Só não sei como se sentirão, por exemplo, aqueles portugueses que eram parados na estrada pela autoridade tributária e ficavam sem carro por dívidas de portagens, sendo coagidos de todas as formas, até com ameaça de prisão. Mas isso são as vicissitudes deste “milagre” que temos em Portugal…

    • Pois, e a questão é: uma vez que saíram, porque aparentemente não havia forma de implementar medidas de distanciamento social dentro da cadeia, como vai ser quando voltarem lá para dentro?
      Vão fazer a quarentena onde?
      Ou será que só voltam quando já não houver rasto de vírus entre nós???
      Com currículos deste calibre, não sei se foi a medida acertada e se estamos a dar o sinal correcto…

  3. Mais uma vez costa mentiu – que não ia soltar criminosos condenados por homicidio disse o pulha ….. este é dos piores criminosos do nosso país, cumpre pena máxima e agrediu guardas e na prisão …. pior que isto? Nunca se viu pessoa com uma tamanha propensão para a mentira como este nosso PM – nem sócrates conseguia ter tanta cara de pau

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