Continuação do interrogatório de Cabrita e debate instrutório adiados para setembro

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António Cotrim / Lusa

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita

Interrogatório e inquirições a testemunhas serão retomadas dia 4 de setembro, após suspensão, no passado dia 9, motivada pela greve dos funcionários judiciais.

A continuação do interrogatório do ex-ministro Eduardo Cabrita e o debate instrutório do processo do atropelamento mortal na A6, previstos para esta sexta-feira, no tribunal de Évora, foram adiados para dia 4 de setembro, avança a Renascença e confirma à agência Lusa o advogado do antigo governante, Manuel Magalhães e Silva.

Eduardo Cabrita prestou declarações perante o juiz de instrução no passado dia 9, com o seu representante a dizer então aos jornalistas que o ex-ministro da Administração Interna “esclareceu tudo o que havia para esclarecer”, embora tivesse admitido que poderia haver mais esclarecimentos a fazer aos outros advogados.

O interrogatório de Eduardo Cabrita acabou por ser suspenso nesse dia, quando a oficial de justiça que acompanhava os trabalhos começou a cumprir a greve dos funcionários judiciais.

Eduardo Cabrita e o seu então chefe de segurança, Nuno Dias, foram interrogados como arguidos, à porta fechada, pelo juiz de instrução, no Tribunal de Évora, na instrução do processo do atropelamento mortal na A6.

Estas novas diligências instrutórias foram marcadas pelo juiz de instrução depois de o Tribunal da Relação de Évora (TRE) ter dado provimento e provimento parcial, respetivamente, aos recursos da Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados (ACA-M) e da família.

A fase de instrução foi assim aberta para os três arguidos, ou seja, para o motorista do antigo ministro, Marco Pontes, o único acusado no processo, de homicídio por negligência, e cujo debate instrutório já foi realizado, e também para Eduardo Cabrita e Nuno Dias.

Esta é uma fase processual facultativa, que pode ser pedida por arguidos ou assistentes e que serve para verificar se os indícios são suficientemente fortes para levar os arguidos a julgamento.

No dia 18 de junho de 2021, Nuno Santos, funcionário de uma empresa que realizava trabalhos de manutenção na A6, foi atropelado mortalmente pelo automóvel em que seguia o então ministro da Administração Interna Eduardo Cabrita, no concelho de Évora.

Lusa //

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1 Comment

  1. É preciso obrigar todos os Funcionários do Estado desde o topo à base da cadeia hierárquica a declarar se colaboram/pertencem à Maçonaria ou a outras sociedades secretas (Jesuítas, Opus Dei, etc.), proibir os sindicatos e toda e qualquer tipo de actividade sindical na Função Pública (FP), e implementar os despedimentos.

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