Há guerra em Israel. Entenda o conflito em 10 pontos essenciais

2

Há guerra em Israel. Eis o contexto essencial para compreender esta história com mais de 70 anos e tudo o que precisa de saber acerca dos envolvidos, em 10 pontos essenciais.

O conflito entre palestinianos e israelitas, que perdura há pelo menos sete décadas, alcançou um nível de tensão sem precedentes nos últimos anos.

Agora, este sábado, 07 de outubro, o grupo militante palestiniano Hamas lançou um ataque sem precedentes contra Israel. Os seus combatentes penetraram comunidades próximas da Faixa de Gaza, provocando a morte de milhares de residentes e fazendo centenas de reféns.

“Decidimos dizer basta”, notou Deif, apelando a todos os palestinianos para confrontarem Israel. “Se tens uma arma, usa-a. Esta é a hora de a usar. Sai à rua com camiões, com carros, machados. Hoje começa a melhor e mais honrosa história.”

A operação “Tempestade Al-Aqsa” abriu “com o lançamento de mais de 5.000 foguetes em direção ao coração de Telavive”.

À data desta segunda-feira, já morreram mais de 1200 pessoas no novo conflito. Pelo menos 260 corpos foram recuperados pelos serviços de emergência israelitas da área do deserto próxima da Faixa de Gaza onde centenas de jovens assistiam a um festival de música eletrónica quando ocorreu o ataque do Hamas. Adicionalmente, mais de uma centena de civis e militares israelitas são mantidos como reféns por membros do Hamas.

Vários ministros israelitas declararam-se a favor de um governo de emergência nacional devido à ofensiva militar do grupo Hamas no sábado.

Como escreve o editor de Internacional da BBC News, Jeremy Bowen, esta é a operação mais ambiciosa que o Hamas já lançou a partir de Gaza e o ataque transfronteiriço mais sério que Israel enfrentou em mais de uma geração.

O ataque sem precedentes ocorreu um dia após o 50.º aniversário do ataque surpresa do Egito e da Síria em 1973, que deu início a uma grande guerra no Médio Oriente. O significado da data não terá passado despercebido para a liderança do Hamas.

Eis o contexto essencial, em 10 pontos, para compreender esta história e tudo o que precisa de saber acerca dos envolvidos.

1. Por que é que Israel “nasceu” no Médio Oriente?

A tradição judaica indica que a área onde o Estado de Israel se encontra é a Terra Prometida por Deus ao primeiro patriarca, Abraão, e aos seus descendentes.

A área foi invadida na Antiguidade por assírios, babilónicos, persas, macedónios e romanos. Roma foi o império que nomeou a região como Palestina e que, sete décadas após Cristo, expulsou os judeus depois de combater os movimentos nacionalistas que procuravam independência.

Com o surgimento do Islão, no século 7 d.C., a Palestina foi ocupada pelos árabes e mais tarde conquistada pelos cruzados europeus. Em 1516, foi estabelecida a dominação turca que duraria até à Primeira Guerra Mundial, quando o controlo britânico foi imposto.

O Comité Especial das Nações Unidas sobre a Palestina (UNSCOP) declarou no seu relatório à Assembleia Geral, em 3 de setembro de 1947, que as razões para o estabelecimento de um estado judeu no Médio Oriente se centravam em “argumentos baseados em fontes bíblicas e históricas“, na Declaração de Balfour de 1917, na qual o governo britânico se declarou a favor de uma “nação” para os judeus na Palestina, e no mandato britânico sobre a Palestina. Aí foram reconhecidas a ligação histórica do povo judeu com a Palestina e as bases para a reconstituição do “Lar Nacional Judaico” naquela região.

Com o Holocausto contra milhões de judeus na Europa antes e durante a Segunda Guerra Mundial, aumentou a pressão internacional para o reconhecimento de um Estado nacional judeu. Incapaz de resolver a polarização entre o nacionalismo árabe e o sionismo, o governo britânico levou a questão às Nações Unidas.

Em 29 de novembro de 1947, a Assembleia Geral aprovou um plano para a divisão da Palestina, que recomendava a criação de um estado árabe independente, de um estado judeu e de um regime especial para a cidade de Jerusalém.

O plano foi aceite pelos israelitas, mas não pelos árabes, que o consideraram uma perda de territórios. É por isso que o mesmo nunca foi implementado.

Um dia antes de expirar o mandato britânico da Palestina, em 14 de maio de 1948, a Agência Judaica para Israel, representante dos judeus durante o mandato, declarou a independência do Estado de Israel. No dia seguinte, Israel pediu a adesão às Nações Unidas, estatuto que finalmente alcançou um ano depois.

2. A Palestina é um país?

As Nações Unidas reconheceram a Palestina como um “Estado observador não membro” no final de 2012. Com isto, deixou de ser uma “entidade observadora”.

A mudança permitiu que os palestinianos participassem dos debates da Assembleia Geral e aumentassem as possibilidades de adesão às agências da ONU e a outros órgãos.

Mas a votação não criou o Estado Palestiniano de facto. Um ano antes, os palestinianos tentaram, mas não obtiveram apoio suficiente no Conselho de Segurança.

Mais de 70% dos membros da Assembleia Geral da ONU (138 de 193) reconhecem a Palestina como um Estado.

3. O que é o Hamas?

O Hamas é um grupo militante islâmico palestiniano que governa a Faixa de Gaza e que jurou destruir Israel. Travou várias guerras com o país desde que assumiu o poder em Gaza em 2007.

Entre essas guerras, lançou ou permitiu que outros grupos lançassem milhares de foguetes contra Israel e realizou outros ataques mortais. Israel também atacou repetidamente o Hamas através de ataques aéreos e, juntamente com o Egito, bloqueou a Faixa de Gaza desde 2007, alegando estar a defender a sua segurança.

O Hamas como um todo, ou em alguns casos a sua ala militar, é designado como um grupo terrorista por Israel, EUA, União Europeia e Reino Unido, bem como por outras potências. O grupo é apoiado pelo Irão, que o financia e fornece armas e formação.

4. E a Faixa de Gaza?

A Faixa de Gaza é um território com 41 km de comprimento e 10 km de largura, situado entre Israel, Egito e o Mar Mediterrâneo. Alberga cerca de 2,3 milhões de pessoas e possui uma das maiores densidades populacionais do mundo.

Israel controla o espaço aéreo sobre Gaza e a sua costa marítima, além de restringir quem e que mercadorias podem entrar e sair através das suas passagens de fronteira. Do mesmo modo, o Egito controla quem atravessa a sua fronteira com Gaza.

Cerca de 80% da população de Gaza depende de ajuda internacional, de acordo com a ONU, e aproximadamente um milhão de pessoas contam com ajuda alimentar diária.

5. Por que é que Israel e o Hamas estão em conflito?

Influenciado pelo antissemitismo sofrido pelos judeus na Europa, no início do século 20, o movimento sionista ganhou ímpeto, procurando estabelecer um Estado para os judeus.

A Cisjordânia e Gaza, conhecidos como os territórios palestinianos, bem como Jerusalém Oriental e Israel, faziam parte da terra conhecida como Palestina desde os tempos romanos. Estas também foram as terras dos reinos judeus na Bíblia e são consideradas pelos judeus a sua antiga pátria.

A região da Palestina, entre o rio Jordão e o mar Mediterrâneo, considerada sagrada para muçulmanos, judeus e católicos, pertencia naqueles anos ao Império Otomano e era ocupada maioritariamente por árabes e outras comunidades muçulmanas.

Contudo, a forte imigração judaica começava a gerar resistência. Israel foi declarado um estado em 1948, embora a terra ainda seja chamada de Palestina por aqueles que não reconhecem o direito de existência de Israel. Os palestinianos também usam o nome Palestina como um termo abrangente para se referir à Cisjordânia, Gaza e Jerusalém Oriental.

Após a desintegração do Império Otomano na Primeira Guerra Mundial, o Reino Unido recebeu um mandato da Liga das Nações para administrar o território da Palestina. Mas os britânicos fizeram várias promessas aos árabes e judeus que mais tarde não foram cumpridas — já tinham dividido o Médio Oriente com a França, entre outras razões.

Nascia assim um clima de tensão entre nacionalistas árabes e sionistas, que resultou em confrontos entre paramilitares judeus e grupos árabes.

Após a Segunda Guerra Mundial e o Holocausto, a pressão para estabelecer um Estado judeu aumentou. O plano original contemplava a divisão do território controlado pela potência europeia entre judeus e palestinianos.

Após a fundação de Israel em 14 de Maio de 1948, a tensão deixou de ser uma questão local para se tornar uma questão regional. No dia seguinte, o Egito, a Jordânia, a Síria e o Iraque invadiram o território recém-criado. Foi a primeira guerra árabe-israelita, também conhecida pelos judeus como guerra da independência ou de libertação.

Após o conflito, o território inicialmente planeado pelas Nações Unidas para estabelecer um Estado Árabe foi reduzido para metade. Para os palestinianos, teve início a Nakba, a chamada “destruição” ou “catástrofe“: o começo da tragédia nacional. Cerca de 750 mil palestinianos fugiram para países vizinhos ou foram expulsos pelas tropas israelitas.

Em 1956, uma crise no Canal do Suez colocaria o Estado de Israel frente a frente com o Egito. O problema não foi resolvido no campo de batalha, mas sim pela pressão internacional sobre Israel, França e Inglaterra. O conflito teria uma conclusão em 1967, na Guerra dos Seis Dias. O que aconteceu entre 5 e 10 de Junho teve consequências profundas e duradouras.

Foi uma vitória avassaladora de Israel contra uma coligação árabe. Israel capturou a Faixa de Gaza e a Península do Sinai do Egito, a Cisjordânia (incluindo Jerusalém Oriental) da Jordânia e as Colinas de Golã da Síria. Meio milhão de palestinianos tornaram-se refugiados.

O último conflito árabe-israelita foi a Guerra do Yom Kippur, em 1973, que opôs o Egito e a Síria a Israel e permitiu ao Cairo recuperar o Sinai (devolvido na íntegra por Israel em 1982). Gaza, contudo, permaneceu sob controlo israelita. Seis anos depois, o Egito tornou-se o primeiro país árabe a assinar a paz com Israel, exemplo seguido apenas pela Jordânia anos mais tarde.

Existe uma tensão constante entre Israel e o Hamas, mas o ataque dos militantes no sábado ocorreu sem aviso prévio.

6. Quais os principais pontos de conflito?

As diferenças que parecem inconciliáveis são:

Jerusalém: Israel reivindica a soberania sobre a cidade (sagrada para judeus, muçulmanos e cristãos) e afirma que é a sua capital, após tomar a parte oriental em 1967, algo que não é reconhecido internacionalmente. Os palestinianos querem que Jerusalém Oriental seja a sua capital.

Fronteiras e terreno: os palestinianos exigem que o futuro Estado esteja em conformidade com as fronteiras anteriores a 4 de Junho de 1967, antes do início da Guerra dos Seis Dias. Israel rejeita a proposta.

Colonatos: os colonatos, ilegais de acordo com o Direito Internacional, foram construídos pelo governo israelita nos territórios ocupados por Israel após a guerra de 1967. Na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, há mais de meio milhão de colonos judeus.

Refugiados palestinianos: o número de refugiados existentes depende de quem está a fazer essa conta. A OLP diz que há 10,6 milhões, dos quais quase metade estão registados nas Nações Unidas. Os palestinianos sustentam que os refugiados têm o direito de regressar ao que hoje é considerado como território de Israel. Israel, por sua vez, diz que abrir as portas destruiria a identidade do Estado judeu.

7. Houve uma grande falha de inteligência israelita?

Sim, afirma o correspondente de segurança da BBC, Frank Gardner. Com os esforços combinados do Shin Bet, inteligência doméstica israelita, Mossad, a sua agência de espionagem externa, e todos os recursos das Forças de Defesa de Israel, afirma que é francamente surpreendente que ninguém tenha antecipado o ataque deste sábado ou tenha agido com base num aviso, caso tivesse ocorrido.

Israel tem, sem dúvida, os serviços de inteligência mais extensos e bem financiados do Médio Oriente, com informadores e agentes dentro de grupos militantes palestinianos, bem como no Líbano, Síria e noutros lugares.

No terreno, ao longo da tensa vedação que separa Gaza e Israel, existem câmaras, sensores de movimento e patrulhas regulares do exército.

A vedação com arame farpado no topo deveria ter sido uma “barreira inteligente” para evitar precisamente o tipo de infiltração que ocorreu neste ataque. No entanto, os militantes do Hamas simplesmente abriram caminho, cortaram buracos na vedação ou entraram em Israel pelo mar e de parapente.

“A rapidez do ataque do Hamas e informações sobre a primeira fase dos combates indicam que os serviços secretos israelitas não alertaram a liderança política e militar do país sobre os combates em preparação pelos palestinianos”, disse à Sputnik o analista militar russo Igor Korotchenko.

De acordo com Korotchenko, nos dias anteriores ao ataque a Israel, o Hamas realizou diversas “atividades de desinformação bem-sucedidas“.

Além disso, diz o analista, a Mossad e a AMAN, agência de inteligência militar central das Forças de Defesa de Israel, até receberam informação prévia dos preparativos, mas essa informação foi mal interpretada — e em ambas as agências terão ocorrido “falhas na hierarquia de comando e obtenção de informações”.

8. Porque é que os EUA apoiam Israel?

Em primeiro lugar, importa considerar a existência de um lobby pró-Israel forte e significativo nos EUA que faz com que a opinião pública seja geralmente favorável à posição israelita, tornando praticamente impossível para um presidente americano retirar o apoio a Israel.

Além disso, ambas as nações são aliadas a nível militar: Israel é um dos maiores beneficiários da ajuda americana, em grande parte disponibilizada sob a forma de subsídios para compra de armamento.

Contudo, em dezembro de 2016, durante o mandato do presidente Barack Obama, deu-se um passo atípico na política dos EUA em relação a Israel: o país não vetou uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que condenava a política de colonatos israelitas.

Com a chegada de Donald Trump à Casa Branca, a relação entre os Estados Unidos e Israel recebeu um novo impulso, refletido na transferência da embaixada de Telavive para Jerusalém.

Com isso, os Estados Unidos tornaram-se o primeiro país do mundo a reconhecer aquela cidade como capital de Israel.

Nos últimos meses do seu mandato, Trump conseguiu que quatro países árabes abastados normalizassem as relações com Israel.

O atual presidente americano, Joe Biden, assumiu o cargo com a intenção de evitar o conflito arriscado entre Israel e Palestina, além de o considerar um problema que requer grande capital político. A administração Biden continua a apoiar o reconhecimento de Israel, mas adotou uma diplomacia mais cautelosa.

Os palestinianos não têm o apoio declarado de nenhuma potência mundial. Na região, o Egito cessou o apoio ao Hamas após a destituição da Irmandade Muçulmana, historicamente associada ao grupo palestiniano. A Síria, o Irão e o grupo libanês Hezbollah são os principais apoiantes da Palestina. A causa palestiniana tem muitos simpatizantes em todo o mundo, mas até agora tal não se traduziu em avanços concretos.

9. Os palestinianos e os israelitas nunca assinaram a paz?

O atraso na criação de um Estado Palestiniano independente, a construção de colonatos israelitas na Cisjordânia e a barreira de segurança em redor desse território — condenada pelo Tribunal Internacional de Justiça em Haia — complicaram o processo de paz.

Mas estes não são os únicos obstáculos, como ficou demonstrado pelo fracasso das últimas negociações de paz entre os dois grupos em Camp David, nos EUA, em 2000.

À época, o então presidente americano Bill Clinton não conseguiu estabelecer um acordo entre Arafat e o primeiro-ministro israelita, Ehud Barak.

Após a criação do Estado de Israel e o deslocamento de milhares de pessoas que perderam as suas casas, o movimento nacionalista palestiniano começou a reagrupar-se na Cisjordânia e em Gaza, controladas respetivamente pela Jordânia e pelo Egito, e em campos de refugiados criados noutros Estados árabes.

Pouco antes da guerra de 1967, organizações palestinianas como a Fatah — liderada por Yasser Arafat — formaram a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e lançaram operações contra Israel, primeiro a partir da Jordânia e depois do Líbano. Estes ataques também incluíram alvos israelitas em território europeu, como aviões, embaixadas ou atletas.

Depois de anos de ataques palestinianos e assassinatos seletivos por parte forças de segurança israelitas, a OLP e Israel assinaram os acordos de paz de Oslo em 1993, nos quais a organização palestiniana renunciava à “violência e ao terrorismo” e reconhecia a “lei” de Israel “para existir em paz e segurança”. A organização islâmica palestiniana Hamas nunca aceitou esse reconhecimento.

Na sequência dos acordos assinados em Oslo, foi criada a Autoridade Nacional Palestiniana, que representa os palestinianos nos fóruns internacionais. O presidente da autoridade é eleito por voto direto e ele, por sua vez, escolhe um primeiro-ministro e os membros do gabinete. As autoridades civis e de segurança controlam as áreas urbanas (Área A de acordo com Oslo), enquanto apenas os representantes civis — e não de segurança — controlam as áreas rurais (Área B).

Jerusalém Oriental, considerada a capital histórica dos palestinianos, não está incluída neste acordo. Jerusalém é o ponto central e mais conflituoso entre as partes envolvidas.

10. O que é preciso para atingir a paz duradoura?

Por um lado, os israelitas teriam de apoiar um Estado soberano para os palestinianos que incluísse o Hamas, pondo fim ao bloqueio em Gaza e às restrições de movimento na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

Por outro lado, os grupos palestinianos deveriam renunciar à violência e reconhecer o Estado de Israel.

Outro ponto de acordo razoável envolveria as fronteiras, os colonatos israelitas e o retorno dos refugiados palestinianos.

No entanto, desde 1948 (o ano da criação do Estado de Israel), muita coisa mudou, especialmente a configuração dos territórios disputados após as guerras entre árabes e israelitas. Para Israel, estes são factos consumados. Os palestinianos não concordam e insistem que as fronteiras devem ser as que existiam antes da guerra de 1967.

Além disso, enquanto no campo de batalha as coisas se tornam cada vez mais incontroláveis na Faixa de Gaza, há uma espécie de guerra silenciosa na Cisjordânia com a construção contínua de colonatos israelitas, o que reduz o território palestiniano nas áreas autónomas.

No entanto, talvez a questão mais complicada devido ao simbolismo seja Jerusalém, a capital para palestinianos e israelitas.Tanto a Autoridade Nacional Palestiniana, que governa a Cisjordânia, como o grupo Hamas, em Gaza, reivindicam a parte oriental como capital, apesar de Israel a ter ocupado em 1967.

Um acordo definitivo nunca será possível sem resolver este ponto sensível.

ZAP // BBC

2 Comments

  1. Há muitos anos que Israel está em guerra com a Palestina pois israel ocupa terras que não lhe pertencem. Para além disto tem matado milhares de palestinianos ao longo dos anos.
    Tudo com a cumplicidade de americanos e europeus. Aliás os mesmos que agora exploram e alimentam a guerra na Ucrânia e tudo fizeram para que houvesse guerra na Ucrânia. Aliás desde que Biden foi eleito que há cada vez mais guerra por todo o lado.

  2. É claro que os serviços secretos israelitas sabiam do ataque. Permitiram que este acontecesse para poderem justificar nova guerra de milhões avassaladora contra os palestinianos. Não defendo nenhum dos lados, só estava a comentar. Isto é muito provavelmente semelhante ao que aconteceu nos EUA, aquando do 11 de setembro. Permitiram ser atacados para justificar investimentos de trilioes e alterações profundas nos servicos secretos com aumento de poder sobre os cidadãos do mundo. São taticas de guerra. Na verdade só Deus sabe o que acontece nos bastidores dos governos poderosos.
    P.S.: não sou “anti-ocidente”. Só estou a constatar o óbvio.

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.