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Comboios da CP arriscam parar por falta de limpeza

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As empresas que fazem a limpeza dos comboios e das estações devem 25 milhões de euros ao Estado, têm as contas arrestadas e, por isso, não pode pagar aos cerca de 1800 trabalhadores, que vão entrar em greve em setembro.

O jornal Público avança que as empresas Ambiente & Jardim SA e Ambiente & Jardim II SA, que têm a concessão da limpeza da maioria dos comboios da CP e das estações da Infraestruturas de Portugal (IP), têm os seus bens arrestados devido a dívidas ao Estado no valor de 25 milhões de euros. Por essa razão, os cerca de 1800 trabalhadores estão sem receber os seus salários e vão entrar em greve durante os dias 1 e 6 de setembro.

O diário acrescenta que a CP tentou, mas sem sucesso, que o tribunal autorizasse a transferência de 275 mil euros para as empresas para que estas possam pagar aos trabalhadores.

O juiz acedeu ao pedido da ferroviária portuguesa para transferir esse valor para a empresa, mas o Ministério Público recorreu dessa decisão, insistindo no arresto dos créditos.

Outra alternativa será a rescisão imediata com as duas empresas e a abertura de um concurso público com carácter de urgência para fazer a sua substituição, mas isso depende de uma autorização do Ministério das Finanças.

Segundo o jornal, além da CP e da IP, são clientes destas empresas de limpeza os municípios de Sintra, Loures, Odivelas e Lisboa, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a de Alhos Vedros, entre outras, sendo que a todas foi decretado o arresto dos pagamentos.

ZAP //

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