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Cientistas já conseguem seguir as abelhas: põem-lhes códigos QR

Universidade de Penn State

Novo método permitiu descobrir movimentos e ciclos da vida destes animais. E, afinal, podem viver mais do que se pensava.

Cientistas da Penn State University usam códigos QR instalados nos dorsos das abelhas para lhes seguirem o rasto.

O processo “exigiu muita prática” para ficar bem feito, uma vez que “se não adicionarmos cola suficiente, as abelhas podem retirar a etiqueta, mas se adicionarmos cola a mais, pode espalhar-se cola por todo o corpo das abelhas”, explica à CNN a autora principal do estudo publicado na HardwareX em dezembro, Margarita López-Uribe.

E as descobertas foram reveladoras: em vez de passarem apenas alguns minutos froa das colmeias, há abelhas que chegam a passar até duas horas a buscar alimento ou apenas “simplesmente a explorar”. E há algumas que nunca retornam a casa.

Outra novidade é a longevidade, bem maior do que se esperava. “Estamos a ver abelhas a procurar alimento durante seis semanas, e só começam a procurar alimento quando já têm cerca de duas semanas de idade, por isso vivem muito mais tempo do que pensávamos“, afirmou a coautora Robyn Underwood

“Um dos objetivos do desenvolvimento deste sistema de acesso livre e com equipamento de baixo custo era poder transferir este método para ser replicado em dezenas (ou centenas) de paisagens”, explicam também as autoras.

E o objetivo é provar um ponto: “se as colmeias forem colocadas em áreas com alimentos de alta qualidade em quantidade suficiente, as abelhas tenderão a procurar alimento perto das colónias, o que significa que os apicultores podem ‘limitar’ a área de procura de alimento das abelhas”.

O propósito último do estudo é utilizar estes dados para reforçar as normas da apicultura biológica nos Estados Unidos.

ZAP //

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