Investigadores da Universidade de Leicester, na Grã-Bretanha, descobriram a primeira substância química capaz de prevenir a morte do tecido cerebral em casos de doenças que causam degeneração dos neurónios, como Alzheimer, Parkinson e doença de Huntington.
Para a descoberta chegar aos pacientes, ainda é necessário que seja desenvolvido um medicamento com a substância.
Nos testes feitos com ratos em laboratório, cientistas identificaram que a substância pode prevenir a morte das células cerebrais causada por doenças priónicas – que afetam as estruturas cerebrais ou outros tecidos neurais, que podem atingir o sistema nervoso tanto de humanos como de animais. A equipa do Conselho de Investigação Médica da Unidade de Toxicologia da universidade priorizou os mecanismos naturais de defesa formados em células cerebrais.
O estudo, publicado na revista científica Science Translational Medicine,refere que o composto foi originalmente desenvolvido para uma finalidade diferente, mas foi capaz de entrar no cérebro a partir da corrente sanguínea e parar a doença. No entanto, a substância, além de proteger o cérebro, causou a perda de peso nos ratos com diabetes, devido a danos no pâncreas.
Os investigadores estudaram ratos com doença de príon, porque atualmente fornecem a melhor representação em animais de doenças neurodegenerativas humanas, em que a acumulação de proteínas deformadas está relacionado com a morte das células cerebrais.
Segundo a líder da equipa, a professora Giovanna Mallucci, o estudo anterior já previa que esse caminho poderia ser um alvo para a proteção das células do cérebro em doenças neurodegenerativas. O tratamento precisa ser aprimorado para ser usado em seres humanos.
“Ainda estamos muito longe de uma droga útil para seres humanos – este composto tem efeitos secundários graves. Mas [é importante] o facto de que estabelecemos que esta via pode ser manipulada para proteger contra a perda de células cerebrais, em primeiro lugar com ferramentas genéticas, e, agora, com um composto (…)”, disse Giovanna Mallucci.
Heloisa Cristaldo // ABr
Bem hajam, esperemos que passem com sucesso dos ratos para as pessoas
Eduardo ribeiro . gasta se milhões com armas para destruir a humanidade e nao a dinheiro para a investigação desta doença que fas sofrer tanas famílias.
Como podemos entrar em contato com a Dra. Giovanna Mallucci?
Caso alguém possa me ajudar, gostaria que enviassem o contato d’Ela, pro meu WhatsApp (91) 98298-0246.
Meu pai é portador do “Mal de Parkinson” e tem muito interesse de servir de cobaia para esse novo medicamento da Giovvana Mallucci.
Agradeço antecipadamente essa importante ajuda.
Cordialmente,
Daniel Pimentel
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