Chineses desistem de comprar o BNI Europa. Está agora em mãos angolanas

O contexto de incerteza, provocado pela pandemia de covid-19, levou o Grupo chinês KWG a desistir de comprar 80,1% da participação do BNI Europa.

O grupo chinês KWG desistiu de comprar 80,1% da participação do BNI Europa devido à incerteza no sistema financeiro provocada pela pandemia do novo coronavírus, referiu o banco liderado por Pedro Pinto Coelho, em comunicado enviado esta quarta-feira e citado pelo Económico.

“O Banco BNI Europa informa que, apesar de terem sido cumpridas todas as condições para a concretização da operação de alienação de uma participação de 80,1% do respetivo capital social, o prospetivo adquirente comunicou ao vendedor a sua intenção de não honrar o contrato de aquisição de participação qualificada celebrado em dezembro de 2017”, lê-se no comunicado.

As justificações invocadas pelo grupo chinês são as “circunstâncias relacionadas com o atual contexto de incerteza que afeta a economia internacional e, em particular, o sistema financeiro”.

Os chineses iam comprar a grande maioria do capital que está atualmente nas mãos do angolano BNI, de Mário Palhares, ex-vice-governador do supervisor Banco Nacional de Angola (93%).

“Neste contexto, o conselho de administração do Banco BNI Europa e o Banco BNI, seu acionista único, irão proceder à revisão do plano de negócios do banco, adequando-o às novas circunstâncias e ao atual momento da economia mundial”, indica o comunicado.

ZAP //

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