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Tarifas sobre importações: Trump subiu, a China vai baixar (outra vez)

robertberkowitz / Flickr

Da Shuhua, a tradição chinesa do trabalho em ferro fundido

O ministro das finanças chinês vai baixar os impostos na importação de quase 1600 produtos a partir de dia 1 de novembro. A medida servirá para abrir a economia, aumentar o consumo e aliviar as tensões comerciais com os EUA.

Produtos têxteis e metais, incluindo o aço, terão cortes nas tarifas entre os 11,5% e os 8,4%. Produtos de madeira, papel, minerais e pedras preciosas terão cortes entre os 6,6% e os 5,4%. As tarifas sobre máquinas e equipamentos elétricos também serão reduzidas nesta nova medida.

Citado pelo Reuters, o ministro chinês tenciona reduzir a média de tributação dos 10,5% para os 7,8% em cerca de 1600 produtos – 19% de todos os itens tributáveis.

Com a medida, o nível geral de tributação da China passa dos 9,8% de 2017 para os 7,5% em 2018. “Reduzir as tarifas é propício para promover o desenvolvimento equilibrado do comércio exterior e promover um maior nível de abertura para o mundo exterior”, afirmou o ministro chinês.

Embora a China tenha ameaçado uma subida de impostos para produtos americanos, o gabinete das finanças chinês acabou por reduzir os impostos por duas vezes durante este ano.

Em maio deste ano, a China tornou a maioria dos medicamentos importados livres de impostos e, em julho, reduziu os impostos de importação numa série de itens de consumo – carros, roupas, cosméticos, eletrodomésticos e produtos de ginástica.

Do lado americano, um estudo da JPMorgan citado pela Fortune, pressupõe ainda que os EUA tencionam impor uma taxa de 25% sobre as importações chineses para o ano de 2019 e que estas taxas “poderão desencadear as primeiras descidas de lucros da era Trump”.

ZAP //

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