(dr) Beijing Institute of Technology
Depois da arma “impossível”, a China está a desenvolver um jato hipersónico maior do que o Boeing 737 e com asas muito parecidas com as do Concorde.
A China está a desenvolver um avião hipersónico maior que um Boeing 737, que irá fazer uso da mesma tecnologia usada na arma nuclear hipersónica cujo comportamento desafia as leis da Física.
Segundo o El Confidencial, o avião vai medir 45 metros de comprimento, ultrapassando o já imponente Boeing 737.
Já as asas terão a forma de delta, como o Concorde, mas com as pontas voltadas para cima. Ao contrário do avião comercial supersónico de passageiros, os motores movidos a ar serão alojados por cima das asas.
O jato poderá atingir uma velocidade máxima de 19.310 quilómetros por hora (km/h) e ligar quaisquer dois pontos do planeta em apenas uma hora.
Um artigo científico publicado na Physics of Gases salienta que o modelo aerodinâmico utilizado na arma secreta da China teve de ser modificado pela equipa liderada pelo professor Liu Riu, do Instituto de Tecnologia de Pequim.
De acordo com o investigador, os resultados deste estudo vão culminar na criação de um avião hipersónico. Além disso, poderão ser muito úteis noutros aspetos dos seus programas espaciais, já que Riu foi um dos líderes das missões rover marcianas e da recolha de rochas lunares.
Em julho, a China disparou um míssil a partir de uma arma hipersónica, que permite lançar o projétil a uma velocidade cinco vezes superior à velocidade do som.
Ainda nenhum outro país tinha conseguido esta façanha, que era considerada “impossível”.
