BBC
Manifestação no consulado da China em Manchester
O representante deixou ainda apelos ao Governo britânico para que aumente a proteção para os postos e funcionários diplomáticos chineses.
A China considera que as suas missões diplomáticas têm o direito de “tomar as medidas necessárias” para assegurar a segurança das mesmas. O esclarecimento ocorreu depois do incidente que envolveu um manifestante pró-democracia em Hong Kong nas imediações do consulado chinês em Manchester, no Reino Unido. Nas imagens captadas, pode ver-se o homem a ser arrastado por funcionários diplomáticos para o interior do edifício, onde é violentamente agredido.
Em conferência de imprensa, Wang Wenbin, porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros da China, partilhou uma versão ligeiramente diferente, defendendo que o manifestante “entrou ilegalmente” no consulado e “comprometeu a segurança das instalações chinesas”.
A China defendeu hoje que as suas missões diplomáticas no exterior têm o direito de “tomar as medidas necessárias” para manter a segurança, após a polícia britânica ter anunciado uma investigação à agressão dum manifestante num consulado chinês. “As missões diplomáticas de todos os países têm o direito de tomar as medidas necessárias para manter a paz e a dignidade das instalações. Quero enfatizar que a paz e a dignidade das embaixadas e consulados chineses no exterior não devem ser violadas”, acrescentou Wang.
O representante deixou ainda apelos ao Governo britânico para que aumente a proteção para os postos e funcionários diplomáticos chineses no Reino Unido. O Governo britânico, por sua vez, descreveu o episódio como “profundamente preocupante“, avançando que a polícia já intensificou as patrulhas na área.
Andy Burnham, prefeito da Grande Manchester, disse que era importante que todos os fatos fossem estabelecidos, mas acrescentou: “Com base no que vi, quero deixar claro que nunca é aceitável que manifestantes pacíficos sejam agredidos. Os responsáveis devem ser responsabilizados pelas suas ações”. Já o porta-voz para as relações externas do Partido Trabalhista, da oposição, David Lammy, pediu ao Governo britânico que convoque o embaixador chinês para explicar o que aconteceu.
O Reino Unido recebeu milhares de cidadãos de Hong Kong, muitos dos quais deixaram o território após a introdução de uma ampla lei de segurança nacional, em 2020, que os críticos dizem ter acabado com a autonomia da antiga colónia britânica.
Extraordinário, um manifestante atirou-se ferozmente para os braços dos funcionários do consulado, pondo em causa a segurança deste (consulado, não o manifestante…)!!!
Deve ter sido uma situação destas que aconteceu no Irão com a Mahsa Amini e agora com a Asra Panahi: atiraram-se selvaticamente contra as mãos e outras coisas contundentes das autoridades islâmicas! E depois queixam-se…
Ai, estas pessoas que têm a mania de quererem liberdade, respeito, etc.!…
Na página inicial escreveram consolado com um “o” em vez de um “u”, “China diz ter direito a proteger consolados após agressões a manifestante no Reino Unido”… erro de ortografia que vindo de uma criança pode-se compreender, mas inaceitável quando vindo de um órgão de comunicação.
Bem visto. E já agora, os fatos também estão mal aplicados – deveriam ser factos. E contra factos não argumentos, mesmo vestidos de fato!
E tanta coisa para dizer mal, que até se esqueceu de acrescentar o “há” na sua frase. Mais valia ter ficado quieto. O puritano da escrita, borrou a pintura…
Dizer mal?! Apontar uma falha é dizer mal? Então e você está a fazer o quê?
Se calhar ficou incomodado com o comentário inicial…