A China vai atacar Taiwan se não houver outra maneira de impedir que este Estado se torne independente, disse Li Zuocheng, um dos mais importantes generais do país, esta sexta-feira. Esta será uma opção de último recurso caso a via diplomática não resulte.
“Se a possibilidade de reunificação pacífica for perdida, as forças armadas do povo, com toda a nação, incluindo o povo de Taiwan, vão tomar todas as medidas necessárias para esmagar resolutamente quaisquer planos ou ações separatistas”, disse Li, citado pela Reuters.
Taiwan é independente há mais de 70 anos, embora a China não o reconheça. Em várias ocasiões, a China prometeu tomar a ilhar de volta para seu controlo, escreve a Newsweek.
Tsai Ing-wen, a presidente eleita para um segundo mandato em janeiro, é considerada pelo Governo chinês como uma política pró-independência. Como tal, avisou-a várias vezes para não perseguir nenhum tipo de “separatismo”, caso contrário enfrentará consequências.
“Não prometemos abandonar o uso da força e reservamos a opção de tomar todas as medidas necessárias para estabilizar e controlar a situação no Estreito de Taiwan”, disse o general Li Zuocheng, esta sexta-feira.
“Enquanto houver uma pequena probabilidade de uma solução pacífica, aplicaremos cem vezes o esforço”, disse Li. No entanto, alertou os defensores da independência de Taiwan que o seu caminho “leva a um beco sem saída” e a oposição será “severamente punida”.
O Governo de Taiwan prometeu ainda apoiar ativistas pró-independência em Hong Kong, que têm travado confrontos com o Governo local apoiado por Pequim.
O legislativo chinês vai abordar, durante a sua sessão plenária, que arrancou na sexta-feira, a lei de segurança nacional de Hong Kong.
A lei proíbe “qualquer ato de traição, separação, rebelião, subversão contra o Governo Popular Central, roubo de segredos de estado, a organização de atividades em Hong Kong por parte de organizações políticas estrangeiras e o estabelecimento de laços com organizações políticas estrangeiras por parte de organizações políticas de Hong Kong”.
Estes chineses dizem se diferentes do EUA mas no fim os resultados são os mesmos, controlo da população, dominação do mundo. Apenas são mais sufisticados na abordagem de dominação dando com uma mão tirando com 20 mãos… A China para crescer e vencer a bolha de dívidas que tem, necessita de que o mundo trabalhe e se vire apenas para eles…