Chega não vai rejeitar programa do governo

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MIGUEL A. LOPES/LUSA

Líder do partido não quer que soluções irresponsáveis e irrealistas criem uma nova crise política. Dentro do PSD, há quem continue a defender ouvir o Chega.

O presidente do Chega, André Ventura, disse hoje que o partido não vai acompanhar a moção de rejeição do programa do próximo governo anunciada pelo PCP, considerando que uma nova crise política “é indesejável”.

“O Chega não vai viabilizar a moção de rejeição em relação ao programa de governo. Não permitiremos que soluções irresponsáveis e irrealistas criem uma nova crise política quando os portugueses querem estabilidade”, afirmou.

O líder do Chega falava aos jornalistas à saída de uma audiência com o Presidente da República, no Palácio de Belém.

André Ventura disse que deu a Marcelo Rebelo de Sousa a garantia de que “viabilizará a entrada em funções do governo”, considerando “impensável, indesejável que se crie uma crise política”.

O presidente do Chega disse também que, caso o seu partido saia vencedor numas próximas eleições legislativas, espera “a mesma tolerância democrática” de que “quem vence deve governar”.

Bugalho e Marques Mendes queriam diálogo

O “não é não” ao Chega tem-se mantido por parte do partido de Luís Montenegro. Mas há quem defenda, dentro do PSD que se mantenha um diálogo com os partidos da oposição.

É o caso do candidato à presidência da República Luís Marques Mendes, que acredita que os sociais-democratas “devem dialogar no parlamento com os dois maiores partidos, quer o PS, quer o Chega”, diz, citado pelo DN.

Já o eurodeputado Sebastião Bugalho acredita que “não podemos marginalizar o Chega. Seria perigoso para o regime”.

Em declarações ao Público, diz ainda que “a AD não pode ignorar o facto de o Chega ter tido uma votação particularmente expressiva e ser a segunda força política”, e “é mais perigoso pôr o Chega fora do regime do que dentro do regime“. Referindo a José Luís Carneiro, disse ainda que valoriza “a predisposição do novo líder do PS para o diálogo”.

ZAP // Lusa

3 Comments

  1. O Partido Chega para além de ser uma fraude é um partido político desonesto, quando o Presidente Rui Rio que foi o último líder da oposição defendia consensos e diálogo entre os partidos políticos na Assembleia da República e o Governo por forma a garantir o Interesse Nacional e a estabilidade governativa, o Partido Chega acusava-o de ser colaboracionista, fraco, que era o PS2, e agora aparece a dizer o mesmo que o Presidente Rui Rio defendia.
    Quanto às declarações do dr. Sebastião Bugalho e do dr. Luís Mendes, o primeiro ninguém sabe quem é e tem ordens para mentir sobre o Presidente Rui Rio, deturpar o que ele dizia, e tentar dar um má imagem da sua pessoa que não corresponde à verdade, o segundo faz o mesmo mas já está mais à frente no campeonato da escroqueria e mediocridade, um grandessíssimo pulha.

  2. O CH tem de ter muito cuidado e perrceber com quem está a falar.
    Essa gente não são de fiar nem 1 cabelo, é só cascas de banana Juridicas, assim tipo emboscadas. É como os Russos entram em Conversações para tirar o maximo proveito da situação.
    Se viabilizar o Programa, os gajos vão exigir que cumpram o Programa da AD. O Programa de cada Partido, vai assim para o lixo, e logo a seguir vem fazer chantagem na C.S. empurrando para os outros a resistencia ao Programa da AD.

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