Chefes demissionários asseguram serviço de urgência do Hospital da Póvoa de Varzim

Rammn de la Rocha / EPA

Os chefes de equipa da urgência demissionários vão continuar a assegurar o “normal funcionamento” do serviço.

Os chefes de equipa da urgência demissionários do Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde vão continuar a assegurar o “normal funcionamento” do serviço, divulgou na segunda-feira o Conselho de Administração que procura “ultrapassar os constrangimentos identificados”.

O Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde e os chefes de equipa de urgência demissionários reuniram-se na segunda-feira para tentar ultrapassar as dificuldades ao nível dos recursos humanos.

Em comunicado divulgado na noite de segunda-feira, o Conselho de Administração desta instituição de saúde garantiu que após a reunião com os médicos subscritores do pedido de demissão, mantêm-se “em curso os trabalhos com vista a ultrapassar os constrangimentos identificados”.

Os médicos mantêm-se, no entanto, em funções, assegurando o normal funcionamento do Serviço de Urgência, lê-se ainda na nota.

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) divulgou, no sábado, que os chefes de equipa de urgência do Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde apresentaram, na sexta-feira, a demissão por “grave carência de recursos humanos médicos” neste serviço.

Em comunicado, o sindicato especificou que os médicos apresentaram a carta de demissão ao presidente do conselho de administração e ao diretor clínico, tendo a mesma sido assinada por todos os chefes de equipa, à exceção da diretora do serviço de urgência que também exerce funções de chefe de equipa.

“A demissão coletiva é motivada pela grave carência de recursos humanos médicos no serviço de urgência daquele centro hospitalar, que já não permite assegurar cuidados em segurança para os doentes”, referiu.

O Conselho de Administração confirmou depois ter rececionado, na noite de sexta-feira, a carta de intenção de demissão dos chefes de equipa do serviço de urgência, mas tinha esclarecido que o serviço de urgência se mantinha “em pleno funcionamento”.

// Lusa

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