Um chefe do grupo extremista Estado Islâmico (EI), responsável por ataques perpetrados na Europa, morreu esta terça-feira numa operação norte-americana na Síria, anunciou o comando militar dos EUA para o Médio Oriente (Centcom).
Khaled Aydd Ahmad al-Jaburi era, nomeadamente, “responsável pelo planeamento de ataques do EI na Europa”, indicou, em comunicado.
O Centcom sublinhou que a morte deste responsável ia “perturbar temporariamente a capacidade da organização para fomentar ataques no estrangeiro”.
O comando militar norte-americano não esclareceu se o bombardeamento ocorreu na Síria, mas precisou que nenhum civil foi morto ou ferido no ataque.
“O EI continua a representar uma ameaça para a região e além dela”, afirmou o chefe do Centcom, general Mike Kurilla, citado na mesma nota. “Mesmo enfraquecido, o grupo continua capaz de realizar operações na região, com a intenção de atacar além do Médio Oriente”, disse.
Desde a derrota territorial do EI na Síria, em 2019, várias centenas de soldados norte-americanos, destacados no nordeste do país, continuam a combater ao lado das Força Democráticas Sírias (FDS, dominadas pelos curdos) contra presumíveis membros do EI.
Em outubro de 2019, os EUA anunciaram a morte do chefe do EI, Abu Bakr al-Baghdadi, numa operação norte-americana no noroeste da Síria.
Há quem questione a presença militar americana na Síria. Eis aqui o motivo pelo qual os americanos ainda lá estão. Isto enquanto os Russos estão lá para aguentar o amigo Assad no poder.