Criador do ChatGPT investe 180 milhões para que os humanos vivam mais tempo

Alguns ricos compram carros, outras compram mansões, mas um homem escolheu gastar o seu dinheiro a tentar prolongar a vida humana.

Sam Altman, de 37 anos, é o CEO da OpenAI – o laboratório de pesquisa de Inteligência Artificial por trás do ChatGPT -, fundada em 2015 por vários investidores, incluindo Elon Musk.

De acordo com o Unilad, Altman investiu milhões de dólares para financiar dois objetivos: energia ilimitada, através de um investimento em energia de fusão, e uma vida útil prolongada.

O empresário espera alcançar este último objetivo com a ajuda da empresa Retro Biosciences, que anunciou no ano passado que tinha assegurado 180 milhões de dólares (cerca de 170 milhões de euros) para acrescentar 10 anos à esperança média de vida humana.

A MIT Technology Review informou que o montante foi investido na totalidade por Altman. O CEO não é alheio a investimentos, tendo anteriormente obtido participações iniciais em empresas como a Stripe e a Airbnb. Mais recentemente passou de apoiar aplicações para apoiar cientistas e a sua investigação.

O interesse de Altman numa vida mais prolongada quando descobriu a investigação “sangue jovem”, na qual viu ratos velhos e jovens partilharam um sistema de sangue. Os ratos velhos pareciam estar parcialmente rejuvenescidos como resultado da experiência. Depois de ouvir falar do aparente sucesso, o empresário encarregou o seu pessoal de analisar os progressos que estavam a ser feitos pelos cientistas.

Em 2020, investigadores da Califórnia mostraram que poderiam alcançar resultados semelhantes aos do ‘sangue jovem’, substituindo o plasma de ratos velhos por água salgada e albumina.

Altman encorajou o seu antigo colega Joe Betts-LaCroix a prosseguir a ideia, mas este já planeava iniciar uma empresa que se debruçasse sobre a reprogramação celular, visando tornar as células mais jovens através da engenharia genética. Para a Altman, a solução era simples: “Por que não fazes todas essas coisas?”.

Betts-LaCroix concordou em construir uma empresa multi-programa em torno da biologia do envelhecimento, que procurasse terapias que não fossem demasiado caras e incómodas e difíceis de implementar.

“O principal para a Retro é ser uma bio startup realmente boa, porque isso é uma coisa rara. É combinar a grande ciência e os recursos de uma grande empresa com o espírito de uma empresa em fase de arranque que consegue fazer as coisas. E esse é o projeto por agora”, referiu Altman sobre o projeto.

Mas antes de a Retro arranjar uma solução, Altman tenta prolongar a sua vida ap comer de forma saudável, exercitando-se e tentando dormir o suficiente, embora também esteja a tomar metformina, um medicamento para a diabetes. Há teorias que sugerem que este é capaz de manter as pessoas mais saudáveis, por mais tempo.

ZAP //

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