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“Charlie” é o robô peixe-gato da CIA que permitiu pesquisas subaquáticas (e já realizou missões secretas)

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De várias formas e tamanhos, os robôs têm sido sido muitas vezes usados por muitas entidades para trabalhos de pesquisa e investigação. A CIA não é exceção e por isso desenvolveu um peixe robótico chamado Charlie. Trata-se de um veículo subaquático não tripulado que foi criado para recolher amostras de água.

O Charlie tornou-se uma realidade graças a uma pesquisa realizada pelo Escritório de Programas e Tecnologias Avançadas da CIA, que se concentra em estudos robóticos aquáticos desde os anos 90.

Algumas das especificações do Charlie incluíam velocidade, resistência, capacidade de manobra, controlo de profundidade, precisão de navegação, autonomia e comunicação. O robô peixe tinha casco de pressão, sistema de lastro e de comunicação na parte principal do corpo, sendo que o sistema de propulsão ficava na cauda.

Nas imagens, e uma vez que está a nadar na água, é difícil perceber que se trata de um robô e não de um peixe verdadeiro. A principal diferença é que o Charlie mede apenas 61 cm, enquanto um peixe real pode medir até 1,5 metros de comprimento ou mais.

Segundo o Interesting Engeneering, o Charlie já não é utilizado, mas como as missões do robô ainda são confidenciais, nenhuma informação pública sobre o que este reuniu pode ser partilhada.

A pesquisa sobre de que forma os robôs podiam navegar e recolher informações subaquáticas iniciou-se na década de 1950. O Spectrum IEEE explica que começou, em conjunto com a Marinha dos EUA, a doar fundos para o desenvolvimento de tecnologia para resgate em alto mar e missões de salvamento. Além disso, os drones marítimos também foram investigados para fins de vigilância e recolha de dados científicos.

A utilização de robôs e drones é bastante frequente para realizar investigações em lugares dos oceanos que têm acessos limitados. No entanto, como realça o IE, não é fácil desenvolver um robô e colocá-lo na água pois todo o processo tem elevados custos de tempo e dinheiro.

Ana Isabel Moura, ZAP //

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