Palco de um ataque terrorista que matou 12 pessoas em janeiro de 2015, o jornal satírico francês Charlie Hebdo voltou a ser alvo de ameaças.
Segundo o diário Le Parisien, a direção do Charlie Hebdo, que vive sob proteção permanente da polícia, apresentou uma denúncia às autoridades depois de ter recebido mensagens que “dão a entender” a possibilidade de novas ações contra membros da redação.
De acordo com fontes próximas às investigações, citadas pelo jornal francês, as ameaças foram enviadas tanto pelo Facebook como diretamente à sede da publicação.
No dia 7 de janeiro do ano passado, os irmãos Said e Chérif Kouachi invadiram a redação do jornal satírico e assassinaram 11 pessoas, incluindo cinco cartoonistas.
Ao deixar o prédio, os terroristas ainda mataram a sangue frio um polícia muçulmano, Ahmed Merabet, que estava ferido no passeio.
O jornal é conhecido pelas suas constantes sátiras religiosas, especialmente, sobre o profeta Maomé.
Nos últimos tempos, a publicação também chocou com temas provocatórios como, por exemplo, a questão dos refugiados ou os atentados em Bruxelas.
ZAP / ABr