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Estar inativo (e não com tédio) faz parte. O cérebro precisa de parar

É essencial evitar sobrecarga cerebral ou fugir da armadilha do telemóvel. Focar em nada e deitar são boas opções.

Num mundo de ritmo acelerado como o de hoje, a importância dos períodos de descanso — breves intervalos para reiniciar e refrescar — não pode, nem deve, ser desprezada.

Cada vez mais estudos mostram que essas pausas não só melhoram o foco e a produtividade, mas são essenciais para manter a saúde física e psicológica.

O tempo de inatividade é crucial, não apenas para a saúde física, mas também para a clareza mental e a criatividade.

Até basta fazer “micro-pausas”, tão curtas quanto 10 minutos – já aumentam significativamente o vigor e aliviam a fadiga. E são ainda mais importantes em dias longos de trabalho, originando menos stress e mais relaxamento.

No entanto, distinguir inatividade de tédio é fundamental. O tédio é sinal de desinteresse, incitando-nos a encontrar atividades significativas em vez de passivas, como deslizar pelo telemóvel.

Esta distinção é crucial numa era em que o vício em telemóveis está ligado a diversos problemas de saúde, como tensão ocular digital ou alterações na estrutura cerebral.

É essencial afastarmo-nos dessa “armadilha do smartphone“, continua o The Washington Post.

Este problema não é recente. Não se pense que são um fenómeno do século XXI. Mas, hoje ainda mais, as pausas regulares não são um luxo – são uma necessidade.

Estratégias simples para sermos mais inativos: não fazer nada enquanto estamos numa paragem, focar em nada, relaxar junto à lareira, sentar ao ar livre e deixar a mente dispersar, deitar no chão sem fazer mais nada.

Ou ficar sentado, quieto, durante 30 minutos por dia. Experimente.

A sociedade valoriza constantemente a produtividade. A ciência é clara: intervalos regulares de descanso são essenciais para sustentar a saúde e a eficiência a longo prazo.

ZAP //

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