A Direção-Geral da Saúde (DGS) confirmou que o número de casos confirmados de sarampo subiu para 70, mais um caso do que no sábado.
De acordo com o balanço da Direção-Geral da Saúde (DGS), emitido este domingo, há mais um caso de sarampo confirmado, elevando assim o número para 70.
Das 70 pessoas infetadas, pelo menos 24 estão curadas. Há, ainda, 148 casos suspeitos ou em investigação que se revelaram negativos. Segundo o Público, não há doentes internados.
A grande maioria dos casos – 87% – registaram-se em profissionais de saúde, em particular com ligação ao hospital de Santo António, no Porto. A DGS avança, contudo, que permanecem em investigação outros 29 casos.
Todos os doentes são adultos, 14% não estavam vacinados e mais 9% tinham o esquema vacinal incompleto.
O vírus do sarampo é transmitido por contacto direto com as gotículas infeciosas ou por propagação no ar, quando a pessoa infetada tosse ou espirra, por exemplo. Desde quatro dias antes até quatro dias depois do aparecimento da erupção cutânea, os doentes são considerados contagiosos.
Os sintomas começam habitualmente com febre, erupção cutânea, tosse, conjuntivite e corrimento nasal. A DGS aconselha aqueles que tenham “sintomas sugestivos” ou que estejam em contacto com a doença a ligar para 808 24 24 24.
Existe no Programa Nacional de Vacinação vacina contra o sarampo, que deve ser administrada aos 12 meses e cinco anos. No que diz respeito aos profissionais de saúde, estes devem ter as duas doses da vacina, independentemente da idade.