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Vender a casa pode ser difícil: casal português já “perdeu” 51 mil euros

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Diversas pessoas interessadas na casa mas sempre com um obstáculo: os bancos. Uma história lusa no Luxemburgo.

Um casal português que vive no Luxemburgo está a tentar vender a sua casa há quase um ano.

O preço inicial do imóvel em Wiltz era 710 mil euros; isto em Fevereiro de 2023. Passou a ser 699 mil euros, depois 685 mil e agora está nos 659 mil euros.

Ou seja, ainda sem negócio fechado, os portugueses já “perderam” 51 mil euros em relação ao preço inicial, em menos de um ano.

O casal, que mantém o anonimato, pensava que iria vender rapidamente a moradia com jardim. A casa T3 está em “óptimas condições”, é grande, e até pediram um “preço simpático”.

Mas já desceram quatro vezes o preço: “Agora até estamos a pedir um valor inferior ao valor real da nossa casa, como nos disse um avaliador. Sinceramente, para nós será difícil baixarmos ainda mais o valor”, disse a proprietária, citada no Contacto.

Porque não vendem?

Os bancos não emprestam dinheiro. Várias pessoas já mostraram interesse em comprar a casa mas os bancos recusaram crédito à habitação.

“Os casais pediam empréstimo ao banco, e nalguns casos, inicialmente tudo parecia favorável, mas depois acabavam por não conceder o empréstimo, temendo que os casais pudessem vir a não ter dinheiro para cumprir as prestações mensais”, revela a portuguesa.

O Luxemburgo foi o país da União Europeia que registou a maior queda (-13,6%) no preço das casas, no último trimestre do ano passado.

“Se fosse há dois anos, conseguíamos vender a casa por um milhão de euros. Agora a realidade é bem diferente e para nosso prejuízo”, lamenta a proprietária.

E agora?

“Não sei se teremos de baixar mais uma vez o preço, se for necessário para vendermos. Não sei”.

Não queremos que a casa seja dada; custou-nos dinheiro, estamos a pagar empréstimo e investimos em obras. Sabemos bem o valor que a nossa casa vale. Para ser dada, preferimos desistir da venda, enquanto o mercado estiver assim”, respondeu a portuguesa residente no Luxemburgo.

ZAP //

4 Comments

  1. Os bancos não precisam de emprestar dinheiro e ficar com a casa de penhor. Eles vão ficar com as casas e outros bens da pessoas, gratuitamente. Agenda 2030

  2. E ainda achamos que em Portugal é que corre tudo mal? Quando os bancos não emprestam dinheiro a quem tem um nível econômico tão superior ao nosso ( dizem os entendidos!!!) Imaginem como seria em Portugal. Falam, falam mas aqui ainda é o melhor país do mundo para se viver.

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