Depois de em 2019 se ter estreado no parlamento, o partido quer conseguir eleger cinco deputados nas legislativas de Janeiro.
O ex-líder da Iniciativa Liberal, Carlos Guimarães Pinto, vai voltar a ser o cabeça de lista do partido no Porto e o actual presidente e único deputado, João Cotrim de Figueiredo, vai também continuar a ser a aposta em Lisboa. Os nomes já foram propostos pela comissão executiva ao Conselho Nacional.
Já desde o fim de semana passado que se sabia que Cotrim de Figueiredo ia ser o cabeça de lista por Lisboa na apresentação da moção de estratégia global “Preparados para liberalizar Portugal 2022”, que já foi aprovada
A recandidatura de Carlos Guimarães Pinto ainda não era certa, mas dois dos rostos mais conhecidos do partido já tinha indicado que esse cenário era provável, nomeadamente Cotrim de Figueiredo e Tiago Mayan Gonçalves.
Em declarações ao Expresso, o ex-candidato presidencial liberal afirmou ter uma “firme convicção” de que “o país ganharia muito com Carlos Guimarães Pinto como deputado” e que “gostaria muito” de o ver no parlamento.
O ex-presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos, Nuno Garoupa, é o candidato Fora da Europa e é o único candidato independente, avança o Expresso. Em Lisboa, o segundo lugar continua ocupado pela economista Carla Castro, que tem marcado presença nas audiências em Belém e nas reuniões do Infarmed.
O consultor de comunicação e chefe do gabinete parlamentar, Rodrigo Saraiva, está também nas listas, com Cotrim de Figueiredo a dizer que tem sido a pessoa “que mais lhe ensinou sobre política”. No Porto, a coordenadora do núcleo do partido de Matosinhos, Patrícia Gilvaz, está em segundo lugar.
No passado fim de semana, na VI Convenção da Iniciativa Liberal, o líder lembrou que os candidatos a deputados têm de ter competência política e técnica e “capacidade de oratória”.
O partido definiu como objectivo para as legislativas de Janeiro ter pelo menos 4,5% dos votos e conseguir um grupo parlamentar com cinco deputados, que pode oscilar entre os três e sete, dependendo das possibilidades de eleição dos distritos. Cotrim de Figueiredo reconhece a ambição, mas diz-se “realista” e abriu a porta à sua saída caso a IL não consiga eleger pelo menos dois deputados.