Cientistas do Departamento de Energia do Centro de Aceleração Linear de Stanford (SLAC), nos Estados Unidos, desenvolveram a maior câmara digital do mundo e tiraram uma fotografia a um brócolo. A câmara será utilizada no telescópio do observatório espacial Rubin, no Chile.
Um grupo de cientistas e engenheiros do Departamento de Energia do Centro de Aceleração Linear de Stanford (SLAC), nos Estados Unidos, desenvolveu uma potente câmara de alta resolução. Dentro de meses, a tecnologia irá ser integrada num Observatório no Chile, que será inaugurado em 2022.
Ainda assim, avança o Futurism, a câmara já foi posta à prova. O aparelho conta com 189 detetores que lhe dão uma resolução de 3.200 megapíxeis – a maior já registada numa única fotografia. A primeira imagem registada por esta poderosa câmara foi um brócolo.
Os cientistas escolheram um brócolo do tipo Romanesco para ser o contemplado da primeira fotografia captada por este equipamento, devido à estrutura fractal do vegetal.
A textura detalhada do brócolo permitiu avaliar a definição dos sensores da câmara. No entanto, esta foi apenas a primeira imagem de uma longa fase de testes, cujo objetivo é ajustar o plano focal da câmara para depois ser integrada, nos próximos meses, no Observatório do Chile.
Os cientistas querem que a câmara seja capaz de capturar grandes áreas do céu. Por isso, a tecnologia conta com quase quatro metros de lentes frontais até à parte traseira e mede quase um metro e meio de diâmetro. O dispositivo contém também, no seu interior, equipamentos para arrefecer os sensores para uma temperatura de -60º.
O plano focal possui 3.200 megapíxeiss, sendo que cada um desses píxeis, além de serem muito pequenos (com cerca de 10 micrometros de largura), são bastante amplos, variando em apenas um décimo da largura de um cabelo humano, com 60 centímetros de largura. Em comparação, o plano focal é 17 vezes maior do que o plano de uma câmara comum.
A pandemia afetou o desenvolvimento da câmara, mas os cientistas esperam conseguir instalá-la no telescópio até ao outono de 2022. Ainda assim, o prazo para que a tecnologia fique pronta é 2021.
Porra.
A fotografia é de uma couve romanesca, não de um brócolo!
Parece! Isto da ciência…
A “couve romanesca” (nome popular) é um brócolo. O seu nome científico é: Brassica oleracea var. botrytis
É apenas uma variedade da mesma espécie a que pertencem também a couve-flor, o brócolis, a couve, o repolho e a couve-de-bruxelas.
Couve Romanesca Brócolo
Reino: Plantae Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida Classe: Magnoliopsida
Ordem: Capparales Ordem: Brassicales
Família: Brassicaceae Família: Brassicaceae
Gênero: Brassica Género: Brassica
Espécie: B. oleracea Espécie: B. oleracea