Câmara de Lisboa estima 4 meses para obras na Graça

Tiago Petinga / Lusa

-

A Câmara de Lisboa estimou que as obras no local onde ocorreu desabamento de terras na Rua Damasceno Monteiro, na Graça, durem quatro meses, garantindo que durante esse período assegurará alojamento e alimentação aos residentes.

“Neste caso de obras inesperadas e de bastante complexidade técnica, só à medida que vamos encontrando (…) as construções que estão no terreno é que podemos ir fazendo uma previsão [do tempo], mas diria que no mínimo quatro meses, mas isso depende muito” [do que for encontrado], disse aos jornalistas a diretora municipal de Projetos e Obras da Câmara de Lisboa, Helena Bicho.

Ainda assim, a mesma responsável, que falava junto ao local do deslizamento de terras depois de um reunião do município com moradores, vincou que “este dado é absolutamente falível”, já que anteriormente se falava num prazo de três meses para as intervenções.

Também presente na ocasião, o vereador da Proteção Civil, Carlos Manuel Castro, sublinhou que, é necessário garantir a segurança dos trabalhadores antes de iniciar a obra, razão pela qual o prazo das intervenções poderá “ser mais rápido ou mais lento”, dada as condições atmosféricas.

“Não vamos antecipar agora qualquer data”, acrescentou.

Ainda assim, apontou que “a Câmara Municipal garantirá todo o apoio necessário aqui aos moradores da Damasceno Monteiro”, em termos de “condições de alojamento e de alimentação”.

Parte do muro (propriedade privada) do condomínio Vila da Graça, no bairro Estrela d’Oiro, ruiu pelas 05h40 de segunda-feira, provocando um deslizamento de terras para as traseiras de cinco edifícios da rua Damasceno Monteiro (dos números 102 ao 110).

Segundo a autarquia, mantêm-se evacuados os prédios dos números 102, 104, 106, 108 e 110 da Rua Damasceno Monteiro, num total de 78 pessoas realojadas.

Também hoje, a rua foi interditada à circulação automóvel para arrancarem as obras de intervenção nos prédios afetados e assim continuará nos próximos dias.

O deslizamento, cujas causas ainda não são conhecidas, provocou danos nos cinco edifícios de habitação e em algumas viaturas.

Lusa //

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.