Uma fórmula que leva em conta o peso, a idade e a altura consegue estimar a quantidade mínima de calorias que cada um de nós precisa para viver, o que ajuda nos cálculos para a perda de peso.
É uma questão importante para quem está de olho na balança. Afinal, de quantas calorias precisamos e quantas queimamos enquanto não fazemos nada? Uma fórmula matemática publicada em 1990 na Revista Americana de Nutrição Clínica – The American Journal of Clinical Nutrition – tem a resposta.
A caloria é uma medida de energia desactualizada, dado que hoje em dia a medida oficial é o joule. No entanto, continua a ser muito utilizada quando se trata da medição da quantidade adequada de calorias que deve ser ingerida quando se quer perder ou ganhar peso. A fórmula é esta:
O m equivale ao peso em quilos, o h corresponde à altura em centímetros e o a à idade em anos. Já o s varia de acordo com o género (+5 para os homens e -161 para as mulheres). Consegue-se assim a fórmula Mifflin–St. Jeor, que mostra a taxa metabólica basal em quilocalorias por dia e a quantidade de energia de que o nossos corpos precisam.
Apesar de a fórmula ser um bom guião, o valor conseguido não é exacto visto que o metabolismo varia de pessoa para pessoa e não tem apenas em conta o peso, a altura e a idade. Poucos são aqueles que não fazem qualquer tipo de actividade física e que precisam de comer apenas para manter as funções corporais básicas.
À excepção de pessoas acamadas, o valor calculado pela fórmula não é equivalente à verdadeira quantidade de energia necessária.
Mesmo assim, é útil ter uma ideia da quantidade calórica que se precisa de ingerir caso se queira emagrecer, já que para perder peso é apenas preciso queimar mais calorias do que as que se consomem. Muitas dietas sugeridas costumam ter pouco efeito e outras, como a fórmula “menos 500”, que foi desenvolvida por nutricionistas.
Esta dieta sugere que se multiplique o nosso peso por 30 e que tire 500, sendo o resultado da conta a quantidade de calorias que se pode consumir por dia. A fórmula resulta para a perda de peso, já que 30 vezes o peso corporal é uma estimativa simples da taxa metabólica basal.
No entanto, de acordo com a Scientific American, “esta “fórmula engenhosa” desenvolvida por “especialistas” limita-se a ser o que toda a gente já sabe: se quiser perder peso, tem de comer menos e fazer mais exercício”.