Os agentes da PSP têm criticado as fardas que têm de comprar online de acordo com as novas regras. Calças que se desfazem, camisolas curtas e atrasos nas entregas são os principais problemas.
O Sindicato Nacional da Polícia (Sinapol) tem recebido várias queixas sobre calças que se desfazem, camisolas que não obedecem aos tamanhos estabelecidos e atrasos nas entregas dos produtos. No entanto, segundo o Público, a empresa que fabrica as fardas desvaloriza a situação e diz só saber de 63 queixas entre as 18 mil peças entregues.
Armando Ferreira, presidente do sindicato, diz ter recebido centenas de reclamações da Polícia de Segurança Pública desde que entrou em vigor, no início do ano, o novo regime de aquisição de fardas, que obriga os agentes a comprarem este equipamento numa única plataforma online.
“Encomendas com um mês de atraso, encomendas que vêm com o que não foi encomendado, encomendas com o que foi pedido, mas que ao fim de uma semana está estragado… A qualidade, que era o principal argumento que a PSP tinha para restringir a venda só a uma empresa, é das piores que há”, disse, citado pelo diário.
O problema é agravado pelo facto de o fardamento ser pago pelos próprios agentes e por estes poderem ter “consequências disciplinares se não se apresentarem devidamente fardados”.
Um dos casos é o de um agente que tentou comprar três peças para a farda. Segundo o Público, primeiro vieram só duas peças, mas não lhe serviam porque não correspondiam às medidas indicadas na plataforma. Contudo, quando quis devolver as peças, teve de pagar os portes de devolução.
Clementina Freitas, diretora-geral da plataforma responsável pelas fardas, diz que o problema não é tão grande como relatam os agentes ou a Sinapol.
“Este é um método inovador, que apesar de tudo está a correr bem. Não deixa de haver situações pontuais a resolver, mas das 18.440 peças disponibilizadas na plataforma, só temos registo de 63 defeitos e 33 erros de expedição”, afirma.
Não deviam existir quaisquer tipos de erros, pois o fardamento é uma coisa muito séria, e, pode por em cheque os agentes.
Conheci uma firma Coimbra que recebeu uma encomenda do Reino Unido de 10.000 calças, só que estas estavam curtas 2 centímetros. Foi o suficiente para a devolução das mesmas e a firma em questão passar por sérios problemas financeiros.
A quem vende não se admitem erros, porque é muito bom receber o dinheiro, mas pelo menos que haja honestidade naquilo que se vende.
Isto são os negócios à base do tal trabalho escravo de que se falava a alguns anos atrás e era tema de conversa pelos canais de televisão europeias, depois veio a célebre globalização e de um momento para o outro quer políticos quer órgãos de informação esqueceram o real problema por essa região do mundo, onde está afinal a verdade e honra de cada um deles e como podemos nós cidadãos acreditar nas palavras dos políticos!. Note-se que esta notícia não se refere à origem do material do qual já ouvi falar num canal televisivo ser o Paquistão.