Uma cadela chamada Mishka, que estava desaparecida desde julho de 2023, foi verão encontrada a mais de 3.200 km do seu lar, em San Diego, nos EUA. Estava em Detroit, na outra ponta do país.
Uma cadela que estava desaparecida em San Diego, Califórnia (sudoeste dos EUA), desde o verão, apareceu a mais de 3.200 quilómetros de distância de casa.
Mishka, de três anos, estava na ponta oposta do país, na cidade de Detroit, Michigan.
Segundo a Associated Press (AP), as autoridades receberam, na semana passada, uma chamada para uma cadela abandonada.
Após resgatar o animal, as autoridades contactaram um grupo de bem-estar animal – a Sociedade de Adoção de Animais de Grosse Pointe (GPAAS).
A associação reparou rapidamente que a cadela tinha um ‘chip’ de identidade, com informações sobre os seus donos, incluindo os contactos telefónicos.
De San Diego para Michigan
Mishka morava em San Diego coma sua família.
Mishka saiu do local de trabalho do dono Mehrad Houman, uma oficina mecânica, em julho e nunca mais voltou.
“Achamos que foi roubada e depois vendida e acabou em Michigan”, destacou Corinne Martin, diretora do grupo de bem-estar animal.
A mulher de Houman, Elizabeth, realçou que esta foi “uma jornada incrível”.
“Nunca desisti. Coloquei mais de mil panfletos. Eu tinha um panfleto no para-brisas traseiro. Eu levava a coleira dela sempre que a procurava. Agora eu só quero descobrir como chegou ao Michigan”, salientou.
Uma história de Hollywood
O dono Mehrad Houman conta que estava em Minnesota, quando recebeu a informação de que a sua cadela tinha sido encontrada.
Depois de mais de 10 horas de viagem, o esperado reencontro aconteceu.
Numa publicação no Facebook, o grupo de adoção partilhou o momento que descreveu como “uma história que Hollywood adoraria contar”.
“Esta é uma história que se quer mesmo ouvir e ver. Esta é uma história que Hollywood adoraria contar. Um cão perde-se e vagueia pelo país. Um bom samaritano encontra o cão e contacta a polícia local. A partir daí, há um impressionante desenrolar de acontecimentos que reúne a família com o seu cão perdido. E a GPAAS está mesmo no meio de tudo isto.”
“Uma família conscienciosa coloca um microchip no seu querido animal de estimação. Um evento infeliz acontece e o cão é separado deles. Um residente local toma a decisão correta. (…) A tecnologia do microchip reúne o cão há muito perdido com a sua família para sempre”, pode ler-se na publicação.
A veterinária Nancy Pillsbury examinou Mishka. Deu-lhe uma vacina contra a raiva e autorizou-a a viajar para casa, na Califórnia.
“Estava limpa e bem alimentada. Quem quer que a tenha cuidado, tratou bem dela”, garantiu Pillsbury à AP.
“Como é que chegou aqui? Essa é uma história que só Mishka conhece”, concluiu.
ZAP // Lusa
