Sim, estamos a sentir-nos cada vez mais tristes (e chateados)

Se neste preciso momento está a sentir que leva uma vida miserável, saiba que não está sozinho. De acordo com o Global Emotions Report, todos nos sentimos ainda mais tristes e chateados do que relativamente a 2017.

De acordo com o IFLScience, que cita os resultados do “2018 Global Emotions Report” (relatório anual da empresa norte-americana Gallup), todos nos sentimos ainda mais infelizes do que em 2017.

Com base nas respostas de 151 mil adultos, oriundos de mais de 140 países, o inquérito tentou avaliar os sentimentos e emoções da população mundial. Para isso, os participantes tiveram de responder a questões que testassem o seu estado de espírito como, por exemplo, “Sorriu ou riu muito durante o dia de ontem?” ou “Aprendeu alguma coisa nova?”.

Os resultados, ainda relativos ao ano de 2018, sugerem que a raça humana está a passar um mau bocado. A pontuação do “Negative Experience Index” ficou empatada ao do ano anterior – 30 pontos -, o valor mais alto desde o início da pesquisa, iniciada em 2006.

Embora os resultados relativos ao stress tenham, de facto, baixado comparativamente com os valores do ano passado (35%), sentimentos como preocupação (39%), tristeza (24%) e raiva (22%) estão a subir. Relativamente aos países, Chade teve a pontuação mais alta (54), enquanto que Taiwan teve a mais baixa (14).

Nos Estados Unidos, mais de metade dos norte-americanos (55%) afirmaram sentir-se ainda mais stressados do que no dia anterior, enquanto que 45% disseram ter-se sentido preocupados. Percentagens 6% e 5% mais altas do que no ano passado, respetivamente.

Apesar de tudo, há boas notícias. Segundo o IFLScience, embora estes resultados sejam desanimadores, os participantes neste inquérito também reportaram ter tido mais experiências positivas do que nos últimos três anos anteriores (uma pontuação global média de 71 pontos).

Além disso, também deve ficar a saber que se quer ser uma pessoa mais feliz, então deve considerar mudar-se para a América Latina. Tal como noutros anos, países deste continente dominaram a tabela, com o Paraguai – outra vez – no topo (85). Panamá teve o mesmo valor, com Guatemala (84), México (84) e El Salvador (83) atrás. No fundo da tabela, estão países como o Iémen (50), Bielorrússia (48) e Afeganistão (43).

ZAP //

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