Um caça F-16 holandês teve de fazer uma aterragem de emergência, depois de ter sido atingido pelas próprias balas que disparou. O avião viajava a tal velocidade, que acabou por trespassar pelos próprios disparos.
O incidente aconteceu durante exercício de treino militar, em janeiro deste ano, e está agora a ser investigado pela Agência de Inspeção de Segurança na Defesa. O caça F-16 da Força Aérea holandesa ficou danificado pelas suas próprias balas, com 20 milímetros de calibre.
A M61A1 Vulcan Gatling, com que é equipada a aeronave, disparou uma rodada de tiros contra alvos montados na ilha de Vlieland. Segundo um relatório da agência de notícias holandesa NOS, as balas acabaram por atingir o próprio avião que as disparou.
Um dos tiros atingiu a fuselagem do caça, enquanto partes de outra bala foram absorvidas pelo motor do F-16. Embora tenha sofrido danos significativos na aeronave, o piloto conseguiu aterrar em segurança na Base Aérea de Leeuwarden, conta o Ars Technica.
O fenómeno pode parecer estranho, mas é facilmente explicado pela Física. As balas são disparadas a uma velocidade de 1050 metros por segundo, mas a resistência atmosférica faz com que os projéteis percam velocidade. Caso o piloto acelere e faça a manobra de forma errada após os disparos, o avião pode superar a velocidade dos projéteis que disparou e ultrapassá-los.
A metralhadora do jato consegue disparar cerca 6000 tiros por minuto, apesar de o carregador só conseguir levar 511 balas – que a arma consegue presentear aos seus oponentes em apenas 5 segundos de terror puro.
Este incidente “é um caso sério, pelo que queremos descobrir o que aconteceu e como podemos evitar isso no futuro”, disse o inspetor geral Wim Bargerbos, da Agência de Inspeção de Segurança na Defesa, em declarações à agência NOS.
Não é a primeira vez que acontece um incidente semelhante; este foi só menos trágico. Em 1956, um Grumman F-11 Tiger fazia um voo de teste em Nova Iorque, quando o seu piloto disparou um carregador em direção ao Oceano Atlântico. Depois dos disparos, entrou numa trajetória descendente, quase a pique e acelerou até entrar em velocidade supersónica.
Para sua infelicidade, o caça atingiu os cartuchos dos disparos que fez e o para-brisas da aeronave partiu-se, provocando uma falha do motor. O piloto não conseguiu controlar o avião, que se despenhou, resultando na sua morte.
Já deu para perceber que estas armas não servem para atingir os aviões inimigos maa apenas alvos no solo.
Se isto fosse publicado no dia 1 de Abril, dar-me-ia vontade de rir.
É a chamada velocidade superbala
“disparou uma rodada de tiros…”
Rodadas é de “mini’s” – de tiros, é rajada!!
Kkkk….agora os aviões estão atirando ( balas )
Pela foto da pra ver que o aviao foi atingido por balas no sentido contrario em que o aviao ia, e por baixo da foto diz que foi ricochete o que na realidade nao tem nada a ver com a velocidade do aviao.
A bala é projetada a 1050m/s? Isto é a 6300km/h, a velocidade maxima de um F16 é cerca de 2160km/h, é estranho, ou então as balas tem elevada perda por atrito! Mudem de munições…
Emanuel, 1050m/s são 3780km/h . Quanto á velocidade dos F16 já nem vou questioner. Bom fim semana.
AV
Os F16 podem voar a cerca de MACH2 – que significa que a “balas” vão a mais de 5000 km/h (velocidade da bala + velocidade do avião). De outra forma, nunca atingiriam um outro avião que se estivesse a perseguir. Não é uma opinião, é física.
Portanto, um avião não pode em tempo útil “perseguir as próprias balas” e ser atingido por elas – nem o mais rápido do mundo.
Mas quem lhe disse que atirou as balas a Mach2?
Tens a 4ª classe muito mal feita!
Zap – não copiem notícias de 1 de Abril!!!!
É tecnicamente impossivel que tal aconteça: a velocidade dos projécteis é a propria (o valor 1000 m/s é verosímil) adicionada da velocidade do próprio avião.
Para que este pudesse ser atingido pelas próprias balas, teria que acelerar e atingir uma velocidade muito superoir aquela soma – impossível, dado que o avião não pode superar Mach 2!!!!!
Caro/a ah,
A notícia é de 4 de abril.
Respeitamos a sua convicção absoluta acerca do que é “tecnicamente impossível”, mas, se não se importa, vamos aceitar a indicação da nossa fonte de que “o fenómeno pode parecer estranho, mas é facilmente explicado pela Física” – explicação essa que encontra na notícia, se tiver oportunidade de acabar de a ler.
A velocidade das balas não é completamente relativa ao avião, por isso a velocidade do avião não soma à velocidade das balas. O avião pode sim ser atingido pelas próprias balas, devido à energia cinetica, à massa e atrito das balas no ar. O avião pode acelerar continuamente porque tem motor, mas as balas a partir do momento que são disparadas estão a perder velocidade e distancia… Em alta altitude, se os ventos forem fortes, o F-16 avança na mesma… as balas desaceleram, ate que vai haver um momento em que as balas ainda estão a ir para a frente (lembrar que as balas tem alcance limitado) mas mais devagar, enquanto que o avião continua a acelerar sem abrandar.
Tal facto pode sim ocorrer o canhão é arma secundária feira para combates a curto alcance é baixas altitudes e ainda assim as balas vão perdendo constantemente velocidade a maiores altitudes com certeza são ainda mais lentas sendo que o motor do avião atinge melhor performance a maiores altitudes e não perde velocidade. Este acidente não é caso inédito
Já na 1a guerra, as balas eram viradas ligeiramente para baixo, para não atingir a própria avião. Será que estamos a ficar mais estupidos?
O avião atropelou as balas. Só isso.