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Caça mais avançado do mundo despenha-se no oceano Pacífico. Piloto continua desaparecido

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Um caça F-35 da Força Aérea japonesa, um dos aviões de combate mais avançados do mundo, despenhou-se na terça-feira no oceano Pacífico, quando sobrevoava a costa leste de Aomori.

O caça participava num exercício com outros três F-35 e meia hora depois de descolar desapareceu do radar da Força Aérea japonesa, que está já a investigar as causas do acidente, informou o ministro da Defesa japonês, Takeshi Iwaya. Na terça-feira foram encontrados destroços do avião no Oceano Pacífico, disse. O piloto desapareceu.

Segundo o ministério, o controle de solo perdeu contacto com a aeronave, que estava a 135 quilómetros a noroeste da cidade de Misawa, durante o treino.

“Recolhemos partes da barbatana caudal do caça, pelo que assumimos que se despenhou”, disse o ministro da Defesa, Takeshi Iwaya. Segundo o governante, o piloto enviou um sinal para abortar a missão e, pouco depois, perdeu-se toda a comunicação com ele.

A primeira esquadra de F-35 japoneses, caças que custam cerca de 90 milhões de euros, estava operacional há apenas 11 dias e o ministro da Defesa já determinou que os 12 caças não vão voltar a voar enquanto não forem apuradas as causas do acidente.

As equipas de resgate continuam as buscas pelo piloto, que estará na casa dos 40 anos, de acordo com a agência de notícias Kyodo News, que cita o Ministério da Defesa. Nenhum problema tinha sido relatado anteriormente, revela a emissora pública japonesa NHK.

Este é o segundo acidente do género com um F-35, depois um acidente com um caça na Carolina do Sul, nos EUA, em setembro do ano passado.

O Japão é um dos 14 países que faz parte do programa dos F-35 e já tinha anunciado a aquisição de 147 caças. Os F-35, fabricados pela Lockheed Martin, têm a possibilidade de se tornarem invisíveis nos radares e oferecem ao piloto uma visão de 360 graus no cockpit.

A tecnologia nas comunicações é outra das mais-valias destas aeronaves. Além da destruição de alvos, recolhem informações valiosas e rapidamente as passam a centros nevrálgicos militares, que passam a ter uma visão de combate mais completa.

ZAP // Lusa

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