“Cabaz de bens essenciais deve ter IVA a 0%”, defende Miguel Frasquilho

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Tiago Petinga / Lusa

O ex-presidente do Conselho de Administração do Grupo TAP, Miguel Frasquilho

O antigo presidente da AICEP Miguel Frasquilho defende a redução do IVA do cabaz de bens essenciais para 0%.

Miguel Frasquilho defendeu, esta sexta-feira, a descida do IVA no cabaz de bens essenciais dos atuais 6% para 0%. O antigo presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) e ex-chairman da TAP sugeriu que esta medida devia ser adotada o quanto antes, de preferência ainda este ano.

Numa apresentação nas Conferências de Outono, em Anadia, Frasquilho argumentou que esta seria uma medida importante para apoiar famílias em maiores dificuldades.

“Deixo uma sugestão, que não é a solução de todos os problemas, mas que pode ajudar quem está em situação mais difícil. O cabaz de bens essenciais deve ter, temporariamente, a taxa de IVA a 0%”, disse Miguel Frasquilho, citado pelo Jornal de Negócios.

“Estamos à beira de uma crise social de enormes proporções”, avisou ainda o ex-chairman da TAP, acrescentando que “a inflação está para durar”.

Desde que a guerra na Ucrânia começou, o preço de um cabaz de bens alimentares já aumentou mais de 30 euros. Para abastecer a despensa de alimentos essenciais, os consumidores podem agora ter de gastar 214,30 euros, segundo as contas da DECO Proteste.

O montante tem em consideração 63 produtos alimentares essenciais, que incluem o peru, frango, pescada, carapau, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo e manteiga.

Miguel Frasquilho salientou ainda que baixar o IVA do cabaz de bens essenciais para 0% não é uma medida que precise de figurar no Orçamento do Estado para 2023. “É uma ajuda e não pode ser feita só no próximo ano”, atirou.

Daniel Costa, ZAP //

6 Comments

  1. Engraçado como este pessoal do PSD passou de aconselhar aos Portugueses que não fosse ‘piegas’, para se transformarem num bando do filantropos fofituchos.

  2. Parece que a Ordem dos Nutricionistas já defendia isto ou algo parecido. Parece-me bem desde que os produtos sejam produzidos em Portugal, ou pelo menos na UE – estou como o Macron com a indústria automóvel, há que defender os nossos produtos e produtores, já que os outros (China, EUA, etc.) não facilitam as nossas exportações.

  3. Cada vez é mais dificil destinguir os Comunistas do BE e do PCP, da Direita e Extrema direita, ou Fascista.
    Razao teve a sabedoria popular em dar a maioria absoluta ao PS, de outra forma andavamos aqui em bolandas com eleiçoes antecipadas com custos para os Portugueses e para o desenvolvimento de Portugal.

  4. Por amor de Deus.. não liguem ao que este Senhor diz… nunca mas nunca o governo deixe de taxar os 6% de Iva, a não ser que… o governo estabeleça e controle os preços ao consumidor.. se não nunca.. Alguem em seu prefeito juizo em Portugal acredita que se o IVA vier para 0% os preços vão baixar???!! Hihihi.. isso nunca iria acontecer, quanto muito o comerciante ou lojista irira ficar com o valor do IVA para ele.. alguem acredita que por exemplo um pão neste momento custa 0.16 ou seja 0.15 + iva .. acham que se o pao não tiver iva ele vem para 0.15, não sejam ingenuos.. logo os comerciantes vão dizer que os preços de produção aumentarm para manter o preço, mas quem diz o pão diz as batatas, o azeite, o leite e outros, só mesmo se o governo tivesse um controlo ativo sobre os preços. Exemplo definir que uma garrafa de azeite não poderia custar mais de 3.50 e ai sim, quando retirasse o iva dizia que não poderia custar mais do que 3.30 por exemplo. até ai.. não retirem nunca o IVA ,

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