“Que se passa?” – reclusos ganham 500 mil euros em Alcoentre

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Com ajuda de diversos cúmplices fora da prisão, os suspeitos recorreram ao já conhecido esquema MB Way.

A prisão de Vale de Judeus (Alcoentre), palco da fuga de 89 agentes da PIDE noutros fados, agora foi palco de um sistema de burla elaborado por dois reclusos.

O caso surge nesta terça-feira no jornal Correio da Manhã; os reclusos receberam mais de 500 mil euros.

Os suspeitos, mesmo estando dentro da prisão, conseguiram fingir que trabalhavam em empresas nas áreas da construção, hotelaria, transportes e seguros.

Simulavam encomendas de mercadorias e contratação de serviços. Recebiam dinheiro através de MB Way e, claro, tiveram ajuda de diversos cúmplices no exterior.

Um dos reclusos em causa é Allan Sharif, o “génio do crime” que assaltou um banco nos EUA com uma ameaça de bomba. O outro é José Coelho, também detido em Alcoentre.

Os dois conseguiram, entre Julho de 2019 e Maio de 2020, convencer elementos de outras empresas a aderir ao MB Way – diziam que iam pagar supostas encomendas através desse serviço.

Mas, tal como acontece noutros casos, ao associar o seu MB Way a um número de telemóvel (do criminoso), a vítima estava a permitir que o recluso – ou um cúmplice – tivesse acesso à sua conta bancária.

Ao todo, foram enganadas com este método 60 pessoas ou empresas.

E, mesmo quando foram descobertos, os reclusos prolongaram o esquema de burla, visando sobretudo taxistas e empresas de transportes – alegavam que tinham um cliente retido no estrangeiro e o taxista teria de pagar despesas (falsas), como supostos testes à COVID-19.

O inquérito principal decorre no Departamento Central de Investigação e Acção Penal.

ZAP //

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7 Comments

  1. isto é o espelho do que queremos…
    Queremos prisões para formar criminosos e nada mais.
    As prisões deveriam ser o inferno na terra sem qualquer tipo de direitos ou regalidas por parte dos presos.
    Eles cometem crimes sem respeiter as liberdades dos outros mas quando presos entendem que é necessário garantir um conjunto de direitos e liberdades para si.
    Como é possivel terem acessos a meios de comunicação e meios informáticos para tal?

    Enfim vamos defender o bem estar destes presos que quando livres não respeitaram a liverdade e o bem estar dos outros.
    Vamos por agentes e funcionários públicos a limpar as celas para os “meninos”, vamos por um guarda prisional à porta enquanto o preso faz sexo com uma prostituta paga, vamos garantir o direito a visitas a qualquer hora do dia, vamos garantir a possibilidade de todos os dias receber refeições do exterior, etc… para quê? para depois termos criminosos profissionais…

    e vêm alguns betinhos, que vivem numa redoma de vidro, para a televisão defender os direitos destes criminosos

    • Exactamente. Portugal foi condenado pela UE,por condições desumanas nas prisões. Isto é de loucos. Eles não estão presos para serem castigados, estão hospedados em hotéis de luxo pagos por nós

  2. E porque é que estando presos têm acesso a comunicação com o exterior e até a telemóvel? E não venham com a desculpa de que são clandestinos… um “Jammer” nas instalações, punha tudo em “modo avião”, o pessoal pode usar telefones convencionais para fazer as chamadas. Só deixam cometer crimes porque querem.

  3. E será que os bandidos têm direito ao dinheiro que conseguiram roubar ou vão ter de o devolver? Ainda vão ter direito a advogados que conseguem que tenham direito ao dinheiro roubado LOL.

  4. Armando, tem tooda a razão!!! Agora as prisões são cursos de formação profissional com Hotel com pensão completa. Saem e ainda vão ter mais que muita gente humilde que nunca cometeu nenhum crime.
    Concordo que haja um acompanhamento cá fora, mas ir para a prisão é um castigo ou um previlégio?

    • Se não penam na prisão, (porque pena vem de penar e não de aves), o crime compensa.
      O pensamento do bandido é:
      – Se fôr apanhado, tenho direito a um advogado grátis.
      – Se fôr apanhado, NINGUÉM saberá que cometi o crime, porque estou protegido pela política da proteção de dados.
      – Se fôr apanhado, não me podem magoar senão até venho famoso e com direito a indemnização.
      – Se fôr apanhado, durmo o que quero, como grátis, tenho roupa e cama grátis
      – Se fôr apanhado vou ter sexo com a polícia a ouvir, um fetiche divertido
      – Se fôr apanhado conheço gente com outros conhecimentos para aperfeiçoar onde errei ou até enveredar por outros tipos de crime
      – Se fôr apanhado saio bem antes do tempo e ainda f*** o gajo que me apanhou ou denunciou
      – Se fôr apanhado tenho a garantia de um grupo de idiotas estar a fazer manifestações para me defender porque passo a vítima
      – Se NÃO for apanhado repito e repito porque o crime compensa… e bem

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