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“Breaking Bad” à portuguesa. Agricultor de 70 anos troca azeite pela canábis

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Era produtor de azeite e de amêndoas, mas depois de descobrir que tinha um cancro, e de ter fumado canábis, mudou de área de negócio. É uma espécie de “Breaking Bad” à portuguesa com um agricultor de 70 anos.

A série norte-americana “Breaking Bad” que se tornou um sucesso mundial, conta a história de um professor de química que depois de descobrir que tem um cancro terminal, transforma a sua carrinha num laboratório de metanfetaminas para fazer tanto dinheiro quanto conseguir antes de morrer.

Ora, um agricultor reformado de Mirandela, em Bragança, fez mais ou menos o mesmo.

O homem de 70 anos deixou a actividade como produtor de azeite e de amêndoas para se dedicar ao negócio da canábis depois de ter sido diagnosticado com uma doença oncológica.

A história é contada pelo Jornal de Notícias (JN) que refere que o reformado de 70 anos foi detido em Outubro de 2022, e ficou em prisão preventiva. Acabou por ser acusado de tráfico de droga, aguardando ainda a sua sentença.

O agricultor produzia a canábis numa propriedade sua nos arredores de Mirandela, num espaço grande e isolado, longe de olhares curiosos.

Começou a produzir “quantidades quase industriais” de canábis, abastecendo o “mercado de estupefacientes de Trás-os-Montes, mas também do Norte e ainda de Espanha e Suíça“, adianta o JN.

Também era proprietário de um talho no centro de Mirandela.

Começou a dedicar-se negócio da canábis desde 2018 e terá lucrado mais de 65 mil euros com o tráfico, segundo o mesmo diário.

A quinta do agricultor estava apetrechada com um sistema de videovigilância com gravação e com “vários armazéns e algumas estufas onde tinha as plantas de canábis em bidões de plástico”, nota o JN.

Além disso, tinha “os utensílios utilizados nos cultivo e preparação da droga para consumo final, como balanças, sacos de embalamento, máquinas de vácuo, ventoinhas, facas e moinhos”, refere o jornal.

As autoridades chegaram ao agricultor de Mirandela quando estavam a investigar um dos clientes que lhe comprava droga.

Nos telefonemas onde combinava a venda de drogas, o reformado usava códigos como “amêndoas” e “codornizes”.

ZAP //

2 Comments

  1. 65000€ em 5 anos = 13000€/ano o que segundo o Costa nem sequer chega ao vencimento médio em Portugal! Mais valia dedicar-se à política, rende mais, rouba-se muito e é menos arriscado!;D

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