Espaços funcionavam nos subúrbios da capital Washington e chegavam a uma clientela de alto nível – que pagavam 550 euros por hora.
Uma rede de bordéis, na zona de Boston e nos subúrbios de Washington, servia clientes de alto nível, incluindo políticos.
Os espaços ilegais, que terão começado a funcionar há quatro anos, eram destinados a uma clientela rica e bem relacionada, como políticos, executivos de empresas, advogados e oficiais militares.
Eram centenas de clientes, numa lista que também tinha funcionários do Estado, executivos farmacêuticos e tecnológicos, médicos, professores, cientistas e contabilistas.
A dona dos espaços, uma mulher de Massachusetts, declarou-se culpada nesta sexta-feira em tribunal por gerir um negócio ilegal.
A mulher admitiu que conspirou para persuadir, induzir e seduzir principalmente mulheres asiáticas que viajam para Massachusetts e Virgínia para se prostituírem e cometerem branqueamento de capitais.
A acusação já vinha do ano passado e visava uma rede sexual gerida em complexos de apartamentos em Cambridge e Watertown, Massachusetts, e Fairfax e Tysons, Virgínia.
A acusada pode ficar presa ao longo dos próximos 25 anos, avisa a Reuters. A sentença será conhecida no dia 20 de Dezembro.
Apesar da admissão de gestão de um negócio ilegal de prostituição, a dona dos bordéis garantiu que nunca forçou uma mulher a ter relações sexuais. “Não controlei as mulheres”, disse a sul-coreana.
Os procuradores dizem que os clientes pagavam 300 a quase 550 euros por hora por encontros sexuais com mulheres – que apareciam em dois sites que publicitavam modelos nuas para fotografia profissional (como fachada para o negócio de prostituição).
Nenhum cliente foi identificado.