Jhonatan Acosta, de 30 anos, dado como desaparecido pela família no final de janeiro após uma caçada com quatro amigos na floresta amazónica, referiu que conseguiu sobreviver porque conhecia “técnicas de sobrevivência”.
“Tive de comer insetos, beber a minha urina, comer vermes. Fui atacado por animais”, realçou esta terça-feira à estação TV Unitel., citada pela agência Lusa.
Acosta foi encontrado no sábado por equipas de resgate, exatamente 30 dias após deixar acidentalmente o seu grupo no departamento de Beni, no nordeste da Bolívia.
“Pedi chuva a Deus”, contou, acrescentando que “se não tivesse chovido” na metade dos dias “não teria sobrevivido”. Desorientado, caminhou cerca de 40 quilómetros, mas acabou por descobrir que andava em círculos.
Esta história na Bolívia lembra a do aventureiro iraquiano Yossi Ghinsberg, que sobreviveu três semanas em 1981, sendo que a sua história inspirou o filme “Jungle”, em 2017, com o ator britânico Daniel Radcliffe.
No início de 2021, Antonio Sena sobreviveu 38 dias na Amazónia brasileira após a queda do seu avião turístico.
Já em março de 2022, dois irmãos de 7 e 9 anos passaram 25 dias perdidos na selva amazónica no Brasil. Membros da etnia Mura, comeram apenas frutos silvestres antes de serem encontrados, por acaso, em grave desnutrição e desidratação.