Custo de vida e cortes do Governo originaram consequências em Birmingham. Só as despesas essenciais são mantidas.
Não é a primeira cidade a declarar falência, não será a última, mas esta não é uma “cidade qualquer”.
A Câmara Municipal de Birmingham declarou falência nesta terça-feira.
Seguiu os exemplos de Croydon e Thurrock, que declararam falência há um ano, também no Reino Unido.
Mas refira-se que Birmingham é a segunda cidade com mais pessoas no Reino Unido. Tem praticamente 1 milhão de habitantes, superada apenas pela capital Londres (7.6 milhões).
A cidade inglesa é um dos “rostos” do alto custo de vida e, queixam-se os locais, de anos e anos de cortes orçamentais dos governos conservadores – o Partido Conservador e Unionista lidera o Reino Unido desde 2010.
Assim, o Conselho Municipal de Birmingham anunciou que não consegue cumprir a Lei no que diz respeito ao equilíbrio do seu orçamento, que não é apoiado pelo Governo central e, por isso, invocou a protecção da “secção 114”: só as despesas essenciais são mantidas. Era uma medida necessária, segundo o seu presidente, John Cotton.
Há meses que se têm acumulado greves num sistema hospitalar completamente sobrecarregado.
Além disso, o ano lectivo passado em Birmingham foi marcado pela polémica à volta das escolas construídas com betão defeituoso; dezenas de escolas fecharam.
E as outras?
As outras cidades podem repetir a decisão de Birmingham, avisou John Cotton (do Partido Trabalhista).
Segundo o responsável local, mais 26 autarquias podem declarar falência nos próximos dois anos devido aos “desafios financeiros sem precedentes” relacionados com o aumento extraordinário das despesas sociais e da inflação.
O Governo afasta-se desta medida: “Cabe claramente aos conselhos eleitos localmente gerir o seu orçamento”, disse um porta-voz do primeiro-ministro Rishi Sunak.
O Governo de Londres lembra até que Birmingham teve um aumento de 9% dos seus financiamentos em 2023.
Mas os números mostram uma queda na década anterior, desde que os conservadores venceram as eleições legislativas pela primeira vez nesta sequência.
O canal Euronews lembra que o orçamento dos municípios no Reino Unido depende das receitas dos impostos locais aplicados aos administrados e às empresas, mas também de uma contribuição do Estado.
E essa contribuição proveniente do Estado desceu 40% em termos reais desde 2010 até 2020 (depois subiu novamente por causa da pandemia).
Deviam noticiar era a falência da união europeia (ue).
Tanta frustração!
O Figueiredo continua a beber?
Figueiredo, está quase, primeiro vai ser Portugal que já se nota o brutal aumento de Impostos para poderem pagar á Ursa e entretanto vai o resto