Bilionário da tecnologia fez de “Batman secreto” e planeou missões contra o terrorismo

(dr) FOX

O bilionário da indústria tecnológica Michael Goguen tinha planos para realizar missões paramilitares contra o terrorismo no estrangeiro.

Michael Lewis Goguen é um engenheiro e empresário norte-americano, ex-sócio da empresa de capital de risco Sequoia Capital. Em 2015 ficou em 52.º lugar na lista anual da revista Forbes dos melhores negociadores de capital de risco em tecnologia e ciências biológicas.

O portal The Daily Beast revelou mensagens supostamente trocadas entre Goguen e Matthew Marshall, um dos seus funcionários que alegou ser um ex-agente da CIA.

No artigo lê-se que Goguen e Marshall “discutiram planos para conduzir missões paramilitares no estrangeiro”, o que teoricamente permitiria a Goguen “agir como um Batman secreto contra o crime global e o terrorismo”.

Goguen terá transferido mais de 2 milhões de dólares para Marshall para as missões paramilitares. Um dos objetivos seria “atacar os líderes terroristas sírios”, de acordo com um processo judicial apresentado posteriormente por procuradores federais.

“Mas essas ambições de salvar o mundo nunca se materializaram. Na verdade, nenhuma das missões secretas aconteceu”, escreve o The Daily Beast.

Segundo o Raw Story, Marshall declarou-se culpado das acusações de fraude, lavagem de dinheiro e evasão fiscal.

O grupo Amyntor, criado por Goguen e Marshall, chegou mesmo a concorrer para desenvolver uma ‘rede de espionagem’ privada para a administração Trump. Os seus serviços também foram oferecidos a governos estrangeiros como os Emirados Árabes Unidos, a Arábia Saudita e a Líbia.

ZAP //

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