Bhoomi Chauhan

Bhoomi Chauhan, 28 anos, que perdeu o avião da Air India que caiu com 241 pessoas a bordo
A fúria de Bhoomi Chauhan transformou-se num milagre. A jovem ia viajar no avião da Air India que caiu e matou mais de 270 pessoas, na última quinta-feira. No entanto, perdeu o embarque por 10 minutos. “O trânsito salvou-me”.
Bhoomi estava zangada e frustrada. Tinha perdido o voo por causa do trânsito.
O voo AI171 que a jovem de 28 anos perdeu acabou por matar mais de 270 pessoas. A bordo da aeronave seguiam 242 pessoas: 230 passageiros, 10 tripulantes e dois pilotos. Morreram 241.
O seu lugar no avião era o 36G – longe do sobrevivente que ia no 11A. Assumindo entraria no lote das 99,6% pessoas que não sobreviviam, Bhoomi afirma que o trânsito a salvou da morte.
É a teoria da torrada queimada – sobre a qual, curiosamente, o ZAP tinha escrito no dia anterior a este desastre.
Segundo esta teoria, há imprevistos que parecem negativos mas que são muito positivos. Ou seja, um pequeno inconveniente pode salvá-lo de uma tragédia ainda maior. Fica chateado naquele momento, mas aquela contrariedade foi benéfica para a sua vida.
Exemplo teórico: queima a sua torrada de manhã, tem de fazer outra; mas o tempo extra que demorou adia o seu momento de sair; e esses segundos ou minutos extra podem salvá-lo de um acidente – que teria sofrido se tivesse feito a torrada à primeira, e se tivesse saído à hora prevista.
Como escreve o artigo do ZAP, “é uma crença na intervenção divina. Ou uma forma positiva de reagir aos pequenos inconvenientes do dia-a-dia”.
No caso de Bhoomi não foi uma torrada, mas sim o trânsito, que atrasou a sua viagem de carro até ao aeroporto de Ahmedabad. A história é contada pela BBC.
A estudante de administração de empresas, que vive em Bristol com o marido, tinha estado a visitar a Índia ocidental para umas férias.
Apesar de ter chegado ao aeroporto, de já ter o check-in feito e de o avião ainda não ter descolado, o pessoal da companhia aérea recusou deixá-la entrar, porque as portas de embarque já tinham fechado.
“Pedi ao pessoal da companhia aérea que me deixasse entrar, pois só estava 10 minutos [atrasado]. Disse-lhes que era o último passageiro e que, por isso, me deixassem entrar no avião, mas não me deixaram”, conta
“Ficámos muito zangados e deixámos o aeroporto frustrados”, recorda.
“Passado algum tempo, estava a falar com o agente de viagens sobre como obter o reembolso do bilhete e recebo uma chamada a dizer que o avião se tinha despenhado Foi um verdadeiro milagre para mim“.
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Nunca devemos maldizer os livramentos que Deus nos reserva. Nós só partiremos desta vida no dia que tiver escrito, nem antes, nem depois. Tudo acontecerá como previsto.